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30 de novembro de 2010

Chaves: Caiu do Telhado Gelado e Socorro Tardou

Uma queda de uma altura de mais de dez metros, do telhado de um prédio em Chaves, deixou homem de 50 anos em estado considerado muito grave. Luís Casas Rua, natural e residente em Faiões, trabalhava numa obra em Vilar de Nantes quando escorregou no gelo que se terá formado na cobertura, desequilibrou-se e caiu do prédio de três andares.


Os colegas de trabalho deram o alerta. Como as duas ambulâncias do INEM que a cidade de Chaves tem estavam noutras ocorrências, o socorro teve de ser dado por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Vidago, que fica a cerca de 20 quilómetros do local, e com o gelo que as estrada tinham àquela hora da manhã demoraram onze minutos a chegar. Também a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) estava inoperante, também por falta de médico.

O helicóptero do INEM, estacionado em Macedo de Cavaleiros, foi accionado e o operário foi transportado em estado considerado muito grave e com lesões ao nível da cabeça, para a unidade de neurocirurgia do Hospital de Santo António, no Porto, onde ao final do dia, e tal como confirmou o hospital, ainda permanecia com prognóstico reservado.

A demora no socorro indignou a população. "Isto é uma vergonha. O hospital só está aberto para tapar os olhos à população, porque na realidade já nada funciona como dantes e a integração foi a pior coisa que aconteceu à população do Alto Tâmega", disse António Silva. "Quando fixaram a maternidade, o Governo garantiu que a VMER era para dar apoio à população 24 horas por dia, mas com a integração no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e com a debandada dos médicos são mais os dias em que estamos entregues à sorte", concluiu.

Fonte: DN

25 de novembro de 2010

Corporações de Bombeiros Não Vão Poder Criar Mais EIP

"As EIP's [Equipas de Intervenção Permanente] que não foram criadas até agora, em 2011 não teremos a possibilidade de criar novas EIP's", adiantou ontem o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, que esteve reunido com os comandantes dos bombeiros do distrito no Governo Civil de Viseu.

Apesar de sublinhar que acredita neste modelo, encarando-o como "uma resposta
ne cessária para as dificuldades crescentes de recrutar voluntários", Vasco Franco disse aos comandantes que "a constituição de novas EIP's" nos bombeiros terá de ser "suspensa em 2011" e
retomada "logo que possível". "A verdade é que estamos neste momento confrontados com esta necessidade de contenção da despesa pública", justificou o governante, referindo que está em estudo a renovação das Equipas existentes.

Além da renovação das EIP's, a questão dos contratos também irá ser analisada, uma vez que, segundo Vasco Franco, há "uma contradição": "O modelo que foi criado há três anos apontava no sentido de esta ser uma resposta de continuidade, não era uma resposta para durar três anos. Mas há uma contradição que temos que analisar, é que os contratos são só de três anos". Em Março do próximo ano, o problema será analisado e, até lá, o Governo já terá tomado uma decisão.

Optimizar recursos

Depois de se reunir com autarcas (há algum tempo) e com os comandantes dos corpos de
bom beiros do distrito, Vasco Franco concluiu que "há muita coisa que se pode fazer optimizando os recursos". E exemplificou:
"O comandante distrital propôs-nos, e é uma medida importante, que se pense de uma forma integrada a Serra de Montemuro, que abrange vários municípios e onde há extensas áreas ardidas. Há aqui trabalho que é feito com técnicos que já existem e que pode ser rea lizado de maneira a podermos trabalhar com os mesmos meios".

Para o secretário de Estado, é importante que haja sensibilização das pessoas para a questão dos incêndios florestais e que se reforce a vigilância no sentido de a dirigir para os "sítios mais sensíveis".

Graves carências de viaturas

Admitiu ainda a necessidade "absoluta de reequipar os corpos de bombeiros". "Há aqui graves carências em matéria de viaturas de combate a incêndios florestais no distrito de Viseu, para além daquelas que vão começar a ser entregues nos próximos dias num concurso realizado pelo Ministério e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil".

As Comissões de Coordenação Regional vão também abrir candidaturas de "montantes avultados" para que os corpos de bombeiros possam, com recursos a fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional, adquirir novas viaturas.

Estas afirmações vêm no seguimento da apresentação do balanço do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2010, dado ontem a conhecer aos operacionais do distrito.

"Recordo que 2010 foi o segundo Verão mais seco e quente dos últimos 80 anos, desde 1931, e que nessas circunstância tão difíceis, o dispositivo respondeu francamente bem", afirmou Vasco Franco.

23 de novembro de 2010

CONVOCADA ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA POUCA DE AGUIAR

A Administração do blog tem conhecimento que foi requerida um assembleia geral, ao presidente da mesa com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Demissão do Comandante do Corpo de Bombeiros.
2 - Operacionalidade do Corpo de Bombeiros.
3 - Listagem dos sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de VPA.

Certos da atenção do Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar, e pelo momento difícil que atravessa o corpo activo desta associação, aguardamos pelo convocação e desenlace desta assembleia.


Governo quer Fazer Mais e Melhor com os Mesmos Meios no Combate aos Incêndios

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, disse hoje, em Vila Real, que o grande desafio para 2011 é conseguir fazer mais e melhor no combate aos incêndios com os mesmos meios.

"As despesas públicas estão sobre forte contenção, aquilo que acreditamos é que vamos ter sensivelmente os mesmos recursos que tivemos durante este ano e o desafio é conseguirmos fazer melhor com esses recursos", afirmou o governante à margem de uma reunião com os representes distritais da proteção civil.

Apesar disso, o responsável referiu a abertura de candidaturas, através das comissões de coordenação e desenvolvimento regional, para a substituição de viaturas dos bombeiros inoperacionais ou em falta.

Trata-se, segundo o secretário de estado, de um "dos grandes problemas que os corpos de bombeiros têm".

"Estamos a falar de investimentos que, em termos de financiamento comunitário rondarão os 20 milhões de euros o que, juntamente com a componente nacional, representará um investimento na ordem dos 26 milhões de euros", frisou.

Vasco Franco tem percorrido o país, numa iniciativa que termina terça feira, em Viseu, para agradecer pessoalmente todo o "esforço feito no terreno pelos operacionais que tiveram um trabalho extremamente duro, num ano que foi o segundo mais quente e seco desde 1931".

Mas, o responsável quer também começar já a preparar o próximo ano, isto porque considera que o "combate começa agora".

"Tudo o que for feito durante o inverno e primavera em matéria de prevenção estrutural e de limpeza da massa combustível acumulada nas florestas, de limpeza e abertura de caminhos, de construção e reparação de pontos de água, tudo isso contribuirá para que o trabalho dos bombeiros seja mais facilitado", salientou.

Porque a quase totalidade dos incêndios se deve à ação humana, negligente ou criminosa, Vasco Franco salientou a necessidade da sensibilização, o que diz que tem que ser feito com quem está no terreno, nomeadamente as autarquias.

Segundo o capitão Eduardo Lima, comandante do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), das 1400 ocorrências registados este ano no distrito de Vila Real, a GNR já investigou ou validou 1200.

Destes, acrescentou, 60 por cento tiveram origem em atos negligentes decorrentes da renovação de pastagens ou limpeza de solos agrícolas ou florestais, enquanto que 30 por cento foram provocados intencionalmente e 10 por cento resultaram de causas naturais ou desconhecidas.


Fonte: SicOnline

16 de novembro de 2010

A situação de crise do país não travará o esforço de investimento na protecção civil, que ascenderá a 200 milhões de euros até 2013.

Ao participar hoje na sessão inaugural da 6ª Conferência Internacional sobre Investigação em Incêndios Florestais, o ministro sublinhou que esse investimento será possível em conjugação com os apoios financeiros da União Europeia. “Este esforço não vai ser abandonado. Temos em desenvolvimento um projecto à custa de capitais comunitários e do esforço de associações portuguesas e autarquias, que é o QREN, que implica um investimento de 200 milhões de euros no sector”, explicou.Rui Pereira referiu que desse investimento, até 2013, cerca de 100 milhões de euros estão já comprometidos com quartéis de bombeiros, com equipamentos, com um esforço global orientado para a modernização do sector. Adiantou ainda que esse esforço de investimento irá ser alargado aos fundos regionais para a aquisição de carros de bombeiros.O Ministro da Administração Interna recordou que desde 2006 tem-se assistido a uma “revolução tranquila” no domínio da protecção civil, através de “uma reforma profunda que melhorou muito a capacidade de resposta”. Como atributos dessa mudança citou, nomeadamente, “uma boa planificação”, o desenvolvimento de “uma doutrina” e a “preordenação de meios”. “A floresta portuguesa é um bem económico da maior importância, mas também um bem ambiental e comunitário da maior importância”, sustentou, frisando que o esforço de investimento do Estado na floresta “é da maior racionalidade”.Rui Pereira referiu que até 2005 eram despendidos com a defesa da floresta entre 60 e 70 milhões de euros por ano e, desde então, ficou estabilizado nos 100 milhões de euros por ano. “Mesmo que encarássemos esse esforço numa perspectiva estritamente económica, esquecendo que a floresta é um bem ambiental e comunitário, esse esforço rende”, o ganho é muito superior ao investimento, acentuou.Na sua perspectiva “é um esforço que tem de continuar” pela importância do que está em causa. “O direito à segurança faz-se da manutenção da ordem pública, da prevenção e repressão da criminalidade, mas também da protecção civil”, realçou o ministro, manifestando-se convicto de que o sistema “melhorou muito” desde 2005, e que dentro de quatro ou cinco anos estará ainda melhor.Domingos Xavier Viegas, docente da Universidade de Coimbra, e presidente da comissão organizadora da conferência, frisou que a abordagem destas temáticas é da maior importância num país com as características de Portugal. Nesse sentido, defendeu como uma prioridade para Portugal o desenvolvimento de um programa estratégico de investigação científica em torno da problemática dos fogos florestais. A conferência, que hoje teve início em Coimbra, prolonga-se até quinta-feira e reúne cerca de 250 participantes oriundos de 38 países.

Fonte: Publico

1 de novembro de 2010

É Oficial. Comandante demite-se.

Está consumado.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar demitiu-se. António Sarmento apresentou o pedido de demissão,alegando motivos de Saúde.

Reconheço que esta saída me entristece, pois todos estes anos da minha vida foi pautada pela dedicação e entrega a este corpo de bombeiros”, disse António Sarmento.

Na sequência da tomada de posição de António Sarmento, cerca de 20 elementos da corporação ponderam entregar os capacetes em sinal de solidariedade com o comando e indisponibilizaram-se para o serviço, o que significa que se estes elementos levaram “a peito” a ameaça, a corporação fica reduzida a cerca de metade dos seus activos, o que é considerado uma tragédia para a segurança de pessoas e bens de todo o concelho de Vila Pouca de Aguiar.