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28 de dezembro de 2011

INEM entregou 200 Desfibrilhadores Automáticos Externos a Corpos de Bombeiros


200 Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) foram hoje entregues pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a Corpos de Bombeiros. As Ambulâncias destas corporações vão passar assim a contar com este equipamento, cumprindo-se o objectivo deste Instituto de equipar com DAE todas as ambulâncias do INEM sediadas em corporações de bombeiros.
A cerimónia de entrega dos equipamentos teve lugar na Sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e contou com a presença do Ministro da Saúde, Paulo Macedo. O investimento total de aquisição destes 200 DAE foi de cerca de 350 mil euros, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, através da concessão de um financiamento de 250 mil euros. 
Esta cerimónia representa a 3ª Fase de alargamento do Programa de DAE do INEM aos seus parceiros Bombeiros, altura em que mais 100 ambulâncias do INEM localizadas em corpos de bombeiros passam a dispor de um DAE. Para além do cumprimento deste objectivo, vai ser também possível atribuir DAE a outras 100 corporações que constituem a rede de “Postos Reserva” do INEM.
De salientar que os Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar estão inseridos nesta fase.
Com esta entrega de equipamentos, o INEM concretiza assim um objectivo assumido como indispensável para uma melhor assistência médica às vítimas de paragem cardiorrespiratória e tem como reflexo a melhoria na qualidade do serviço prestado aos cidadãos. Recorde-se que em Janeiro de 2011 foram entregues 30 DAE a ambulâncias que o INEM disponibiliza aos Bombeiros e, no mês de Abril, outras 102 Corporações receberam este equipamento. Em menos de um ano, o INEM entrega assim um total de 332 DAE a corporações de bombeiros.
«Esta realidade, que nos coloca ao nível dos melhores da Europa faz-nos caminhar decididamente para o ponto óptimo, orgulha-nos e só foi possível com o contributo inestimável da Fundação Calouste Gulbenkian», disse Paulo Macedo.
O Desfibrilhador Automático Externo é um dispositivo portátil que permite, através de eléctrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em paragem cardiorrespiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não um choque eléctrico. O DAE regista som, electrocardiograma (ECG), fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica o choque ou não, segundo o algoritmo pré-definido.
O Programa de DAE do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi galardoado no passado dia 12 de Outubro com o 1.º Prémio Nacional de Boas Práticas em Saúde, atribuído pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar e pela Direcção-Geral da Saúde. O Prémio de Boas Práticas em Saúde visa reconhecer boas práticas na gestão clínica ou na gestão de Unidades de Saúde, com impacto na saúde e melhoria do bem-estar das populações.

27 de dezembro de 2011

"Vamos Acreditar"

30 de novembro de 2011

1º Curso Ministrado na ULF da ENB, do Distrito de Vila Real Sediada nos B. V. Flavienses em Chaves


Terminou no passado dia 27 de Novembro o primeiro curso realizado na Unidade local de Formação (ULF) da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), do Distrito de Vila Real sediada nos Bombeiro Voluntários Flavienses em Chaves.

O curso Combate a Incêndios Florestais para equipas de 1ª intervenção (CIFEPI) teve a duração de 50 horas distribuídas por nove dias em horário pós laboral e contou com 17 elementos dos corpos de bombeiros voluntários de Salto, Cruz Verde - Vila Real, Peso da Régua e Cruz Branca – Vila Real, tendo como formadores da ENB Manuel Miranda dos BV Viatodos e a Catarina Vicente dos BV de Murça.

A instalação distrital das Unidades Locais de Formação (ULF) insere-se numa estratégia de resposta eficiente e eficaz, à necessidade de ministrar formação de promoção na carreira de bombeiro, principalmente nos módulos obrigatórios de promoção a Bombeiro de 2.ª, a Bombeiro de 1.ª e a Subchefe, conforme Despacho n.º 21722/2008, de 20 de Agosto. Desta forma, intenta-se formar adequada e atempadamente os bombeiros inscritos, em horários e locais que minimizem faltas laborais e ausências do seio familiar. No entanto, a Escola Nacional de Bombeiros (ENB) pretende que o funcionamento das ULF seja caracterizado pelo rigor organizativo e pedagógico, facto que valoriza e enaltece todos os intervenientes.

Esta nova responsabilidade, associada à conhecida dispersão geográfica dos Corpos de Bombeiros e consequente distância física dos Centros de Formação da ENB, conduziu, inevitavelmente, à necessidade de adopção de um novo modelo formativo, assente no conceito das Unidades Locais de Formação - ULF.

Um conceito construído no fomento de parcerias envolvendo a ENB/Associações/CB e sustentado em Protocolos, que possibilitam o aproveitamento da capacidade instalada, ou a instalar, ao nível das construções e dos equipamentos.

As infra-estruturas, naturais e edificadas, para a formação na área dos incêndios florestais e urbanos e industriais, os equipamentos de suporte correspondentes e uma bolsa de formadores adequada aos diferentes módulos em presença, constituem o triângulo de instalação das ULF e condição do seu sucesso.

Estabelecendo parcerias, empregando formadores certificados, recorrendo a estruturas simples, racionalizando recursos, é possível aproximar a formação dos seus destinatários, sem prescindir da precisão técnica, do cuidado pedagógico e da segurança dos exercícios.

Por esta via, de igual modo, garantir-se-á a harmonização pedagógica dos conteúdos programáticos e de avaliação bem como a universalização da linguagem, conceitos e gestos técnicos, em suma, a normalização do acto formativo.

Para este ano encontra-se previsto ainda um curso de Chefe de equipa de combate a incêndios florestais (CECIF) com a duração de 25 horas e a realizar de 10 a 14 de Dezembro.

7 de novembro de 2011

Entroncamento: Bombeiros em Serviços Mínimos


Os Bombeiros Voluntários do Entroncamento continuam hoje, pelo terceiro dia , a assegurar apenas os serviços mínimos pelos assalariados, uma vez que os voluntários que constituem o corpo activo não se apresentam ao serviço e pediram a passagem ao quadro de reserva, em conflito com a direcção da Associação Humanitária.

"É uma situação muito difícil, porque temos o dever de socorrer a população e estamos reduzidos ao mínimo", disse ontem ao CM o segundo comandante dos bombeiros, Paulo Correia, adiantando que está a ser pedido apoio das corporações vizinhas para dar resposta aos pedidos que chegam ao quartel.

O corpo activo exige a demissão da direcção, estando a ser recolhidas assinaturas para que seja convocada uma assembleia geral, para eleição de uma nova direcção, disse Fernando Rodrigues, porta-voz dos Voluntários.

Fonte: CM

23 de outubro de 2011

Comandante Joca (Macedo de Cavaleiros) Gravemente Ferido


O Comandante do Corpo de Bombeiros de Macedo de Cavaleiros ficou gravemente ferido esta manhã, nas instalações do Corpo de Bombeiros de Macedo.

O Comandante Joca, que se encontrava em serviço na corporação, estava a desligar a plataforma transportadora do tractor, quando uma mangueira de hidraulico rebentou, tendo-o atingido e ficando gravemente ferido no abdomén.

Foi transportado para a Unidade Hospitalar de Bragança e neste momento encontra-se no Serviço de Cirurgia, onde está a sofrer uma intervenção cirúrgica por hemorragia interna e danos em órgãos como baço e fígado.

A situação é grave, segundo os familiares com quem contactámos.

Actualização 22:30 - Depois de ser submetido a uma cirurgia onde teve de ser retirado o fígado, devido ao seu estado degradado pelo impacto, o nosso amigo continua internado no Hospital de Bragança com um prognóstico muito reservado. Devido á gravidade dos ferimentos internos que causaram uma hemorragia difícil de controlar, não pode ser transportado para nenhuma Unidade Hospitalar, pois o seu estado de saúde é muito debilitado e grave. Infelizmente a gravidade aumenta mas a esperança continua agarrada á vida. Assim como o Joca é um lutador, vamos todos ter  fé e buscar no mais recôndito sítio a esperança e força para que tudo corra bem.

23/10 - 12h30: Melhores noticias nos chegaram, o estado de saúde do Comandante já está mais estável. Aguardaremos mais informação pelas 13h00.

13:55 - Segundo informações recolhidas junto da família os parâmetros vitais estão mais estáveis mas ainda não há possibilidade para a evacuação para o Porto (Hospital de Sto. António). O prognóstico continua reservado e apenas podemos aguardar... 

16:40 - O comandante Joca encontra-se em coma mas estabilizado. Já estão reunidas condições para o transporte para o Hospital de Sto António, que se irá efectuar dentro de minutos e em principio terá de ir de ambulância por motivos de mau-tempo no Porto. Abre-se mais uma janela de oportunidade para a boa recuperação do nosso amigo.  

18:00 - Comandante Joca é evacuado para o Porto. A viagem é feita numa ambulância dos Bombeiros de Macedo. Segue-a uma viatura de transporte de pessoal e vão escoltadas pela Brigada de Trânsito, devido á necessidade de um transporte calmo e cuidadoso. Na ambulância seguem 2 médicos e 1 enfermeiro. Espera-se a chegada ao destino pelas 21h00. 
O Cbbraganca reconhece a situação de gravidade e deseja as melhoras ao nosso amigo e Comandante. Entretanto vamos aguardando (boas) novidades.

27 de agosto de 2011

Opinião: Existe Sempre Uma Desculpa Para Tudo


Camaradas,

42269 comentários é o que complementa o BPS como um caso de estudo pelas piores e melhores razões. Num universo de 7175 mensagens publicadas é sem dúvida um feito enorme.

É deveras impressionante a capacidade de alguns em lidar com a opinião própria e até alterar verdades dogmáticaspara as quais eu julgava não haver discussão, defender o indefensível, "tirar da pena-de-morte quem matou meio mundo" e ainda chamar nomes à pessoa que se lembrou de tornar isto público para que algo se fizesse, caso contrário, "tampa no tacho" e siga em frente, abafasse o caso. 

Isto realmente é um incentivo a continuar a tornar estes casos públicos, pois em 7175 publicações muitas envergonharam bombeiros em Portugal mas digo-vos, provocaram mudanças... se provocaram. Se assim não fosse muita gente não tinha a visão que têm hoje, critica por sinal, sobre as demais atitudes dos Bombeiros Portugueses levando a mudança de comportamentos sobre pena de serem julgados em praça publica, porque a teoria do resolvesse em "4 paredes" está visto que não resulta, caso contrário casos como os anteriores já tinham tido um desfecho diferente.

Sei e reconheço que o álcool é um grave defeito de todas as corporações de bombeiros voluntários, mas também de profissionais (a quem a exigência é superior). A época de ECIN, mais morta em serviço por alguns lugares deste país, leva os bombeiros a ocupar-se com o desporto de "levantamento do vidro" que considero altamente irresponsável, fazendo com que ainda se achem os Reis da corte, e "ai de quem duvide" das suas capacidades de condução depois de beber um litro de vinho na hora de almoço.

Será que estes senhores pensam nas vítimas, nos peões, na equipa, no material que levam à sua responsabilidade? 

Tenho pena, muita pena que um dia passe também por alcoólico devido a estes colegas que ainda vem para aqui defender quem consome álcool no período de prestação de socorro.

Tiro várias conclusões disto mas a principal é que: Não vejo remédio! Enquanto houver pessoas a defender o álcool no serviço operacional só podemos continuar a caminhar para o fundo do poço.

Estamos no ano 2011 lembram-se? As exigências feitas a quem presta serviço voluntário são muito maiores e espero que a justiça se apresse a fiscalizar e penalizar antes do mal acontecer a quem não cumpre as normas.

Cabe à ANPC, Autarquias, Comandos e direcções promoverem 0,00 álcool em ambiente operacional, 0,00 álcool em incêndios, 0,00 álcool antes de se apresentarem ao serviço.

Como podemos fazer nós parte de campanhas de segurança rodoviária quando não prestamos o devido exemplo? Que me interessa a mim se outras forças bebem ou não bebem, interessa-me a mim defender o meu corpo, a minha equipa e todo um teatro de operações tomando decisões, atitudes e manobras com 0,00 álcool.

Condene-se já quem não cumpre isto e repreenda-se quem ainda os defende e incentiva, incluindo mesmo comandantes. Denunciem! Contactem os CODIS da vossa área de residência e se sentirem que não fará efeito contactem a ANPC. 

Bombeiros Voluntários sim, mas profissionais na acção e na presença! Para o Bem e crédito dos Bombeiros Portugueses.

Administração BPS
admin2@bps.com.pt

http://bombeirosparasempre.blogspot.com/
fonte:

15 de agosto de 2011

Amb3E Lança Desafio às Corporações de Bombeiros

Estão abertas as inscrições para a 1.ª Edição do “Quartel Electrão” promovida pela Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos, junto das Corporações de Bombeiros e de toda a população abrangida pela sua área de influência. Este projeto visa sensibilizar a sociedade civil para a problemática ambiental dos resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e de Pilhas e Acumuladores (P&A) portáteis e incorporáveis em EEE em fim de vida e para a importância do seu correto encaminhamento.


A ação pretende ainda incentivar as corporações de bombeiros aderentes e as comunidades locais a reunir a maior quantidade possível de REEE e P&A durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro de modo a minorar os seus impactos ambientais e sensibilizar a população para a importância da reciclagem. No final serão atribuídos doze prémios; os quarteis com melhores resultados podem receber uma ambulância, uma lavandaria industrial e vales de combustível no valor de 1500 euros.


Mais informações em www.amb3e.pt ou através do e-mail geral@quartelelectrao.com

8 de agosto de 2011

A bem de uns, façamos a desunião entre todos!

1. Portugal é um país verdadeiramente abençoado pela graça divina em alturas de aperto. Foi assim há oitocentos e tal anos, quando Afonso Henriques tentava formar um país;foi assim há quinhentos e tal anos, quando os Deuses decidiram que seriam os Portugueses os ilustres descobridores de novos mundos e da rota marítima para a Índia (pelo menos na versão de Camões!); e é assim no ano do senhor de dois mil e onze, quando de corte em corte se vão acalorando os bombeiros portugueses. Graças a Deus ou aos deuses, cá vamos tendo uma semanita de fogos, mas sol de pouca dura e tempo bastante para um descanso merecido no quartel, sendo que desta forma o dispositivo pode retemperar forças e preparar-se com solidez para a próxima semana quente que virá quando São Pedro quiser.

Felizmente que há quem pense nos bombeiros, pois pareceu-me no início deste verão que para os nossos governantes é mais necessário ter administrações com mais quatro a ser ricos administradores do que investir em mais meios terrestres ou colocar mais um ou dois meios aéreos para apoiar o ataque aos incêndios florestais. A leitura que faço é tão simples quanto isto: os bombeiros podem bem estar enrascados a defender o país e os bens dos portugueses e, quiçá, ter durante esta época de incêndios duas ou três baixas mortais, mas os amiguinhos e carneiros de estimação dos partidos políticos têm de continuar a comer caviar e a beber "champagne" francês de papo para o ar durante esta altura de calor.

2. Por outro lado, estou cansado nesta vida de bombeiro voluntário dos oportunistas que a bem da sua carteira e do seu "prestígio" balofo tendem a colocar dentro das corporações os homens uns contra os outros. Mais cansado estou quando são essas pessoas as que têm mais responsabilidade dentro dessas mesmas corporações. Quando isso acontece, há pessoas individuais que lucram, mas perde o corpo toda a sua união e (espero que pensem nisto!) abrem-se brechas que irão continuamente a ser aproveitadas por outros que posteriormente poderão ter os mesmos interesses. Constrói-se, portanto, aquilo a que vulgarmente se chama "um ninho de ratos"! Não é essa a ideia que eu tinha dos bombeiros quando entrei para o seu corpo, mas é essa ideia que hoje vai transparecendo com maior clareza. Ainda por cima nunca pensei cortar relações com amigos meus nos bombeiros por causa de interesses de outras pessoas, mas foi isso que aconteceu, pois acima de tudo deve haver respeito e verdade nas palavras que utilizamos quando somos chamados a comentar diferenças de opinião ou quando tentamos que uma simples lei seja cumprida. Infelizmente, hoje em dia as associações humanitárias são autênticos "faroestes" onde os "fora-da-lei" impõem as suas regras e onde se vive um clima de medo. Para além disso, é dentro das associações que a "vendetta" pessoal é cada vez mais frequente, assumindo contornos inexplicáveis e incontroláveis. Felizmente, todos podemos aceder aos tribunais civis para tentar "recolocar" o respeito pelo outro na ordem dos dias. Mas nada disto afasta a agonia que é ter um amigo de quem nos afastámos por causa dos oportunistas dos bombeiros a braços com a maior luta da sua vida (a poucos passos de a perder!) e lembrar-me que neste caso os bombeiros não uniram mas quiseram afastar. Tenho vontade, caso o pior venha a acontecer, de me afastar da razão da separação!

3. Para terminar esta crónica de tão difícil orquestração, quero partilhar convosco uma questão muito pessoal: depois de ter ficado aprovado nas provas de reclassificação para Oficial-Bombeiro (realizadas a 23 de Outubro de 2010), passaram cerca de nove meses após saber dessa aprovação e ainda não fui colocado no meu novo posto.



Guarda, 03 de Agosto de 2011

Daniel António Neto Rocha

Força Aérea pode assumir em 2012 combate aéreo aos incêndios

O recurso aos militares no combate aos fogos seria uma opção mais barata, conclui um estudo da Força Aérea que está a ser avaliado pelos ministérios da Defesa e da Administração Interna.

Um dos argumentos fortes para entregar o combate aos incêndios à Força Aérea (FA) pode ser a poupança de dinheiro nas contas públicas.

Apesar do investimento inicial, o documento conclui que esta seria rapidamente uma solução mais barata do que a actual, em que helicópteros e aviões são geridos por uma empresa pública.

A TSF sabe que, o estudo apresentado pela Força Aérea ao Ministério da Defesa conclui que esta tem capacidade para assumir o combate aos incêndios já no próximo ano.

Para isso é preciso extinguir a EMA - Empresa de Meios Aéreos, numa solução que baixaria os custos das operações já em 2012.

Os meios desta empresa pública passariam para a tutela da Força Aérea. Entre eles, os helicópteros pesados, Khamov, mas também outras aeronaves mais pequenas.

Para assumir o combate aos incêndios, a Força Aérea admite, no entanto, que precisa de readaptar os velhos helicópteros Puma, desactivados desde o ano passado, quando a Defesa comprou helicópteros mais modernos.

De início seria preciso fazer modificações em três helicópteros Puma em 2012, outros três seriam recuperados até 2015.

A TSF sabe que este estudo, elaborado pela Força Aérea, já foi entregue ao Ministério da Defesa, que o enviou para o Ministério da Administração Interna (MAI).

Recorde-se que a intervenção da Força Aérea no combate aos incêncios surgiu de um pedido de Aguiar Branco. Em declarações aos jornalistas, o ministro afirmou estar convencido de que a FA tinha capacidade para «assumir um papel determinante».

Fonte: TSF

Estudo dá como igual o stress do bombeiro ao do militar

O stress dos bombeiros nos incêndios florestais é semelhante ao sentido pelos militares num campo de batalha.

Tanto pode funcionar como um "red bull natural" para suportar o desgaste físico, como potenciar erros humanos.

Esta é uma das conclusões do psicólogo Rui Pedro Ângelo, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que estudou o fenómeno do stress e bem-estar dos bombeiros portugueses.

Bombeiros e militares lidam muitas vezes com situações de risco extremo, o que lhes provoca um aumento substancial do nível de stress. Mas isso nem sempre é negativo.

"O stress nem sempre é negativo para quem o sente, a curto prazo pode ser uma coisa estimulante para continuar a missão", explicou Rui Pedro Ângelo, dando como exemplo os militares feridos em combate que muitas vezes só dão conta do ferimento depois do conflito terminar.

Para o psicólogo, "tal como o stress psicológico em contexto militar, o efeito da adrenalina nos bombeiros pode ter vantagens a curto prazo, funcionando como um estímulo para lidarem com desgaste físico do combate aos incêndios".

No caso dos bombeiros que enfrentam incêndios e que colocam muitas vezes a sua vida em risco, ao terem a perceção dessa situação, o stress pode ajudá-los.

"A adrenalina pode ajudar no défice de alimentação e de líquidos ou no combate ao sono, quando estão a combater há mais de um dia. Aqui o stress funciona como um 'red bull natural´ [bebida energética] para aguentar o desgaste físico", acrescentou.

Contudo, se o desgaste físico tem interferência no plano psicológico, o contrário também acontece: "Há pessoas que perante uma elevada tensão psicológica perdem capacidades físicas e comentem erros", referiu.

O especialista defende que é necessário sentir-se um "nível ótimo de stress para se estar ativo, mas ultrapassado esse limiar perde-se a capacidade de resposta, em alguns caso física, noutros no funcionamento cognitivo".

Mas se o stress sentido pelos bombeiros e pelos militares ou forças policiais é idêntico, a preparação de uns e de outros é muito diferente.

"A grande diferença para gerir com o stress passa pelo treino psicológico e esse os militares e as forças policiais têm e os bombeiros não", sublinhou.

Quem combate incêndios florestais tem apenas como ajuda a sua própria experiência e a forma como lidou com situações passadas.

"Um bombeiro que esteja rodeado pelo fogo se não tiver treino para lidar com uma situação de perigo extremo pode correr para o lado menos adequado em termos técnicos e colocar-se a si e aos outros em perigo e isso já aconteceu em Portugal", afirmou.

Rui Pedro Ângelo defende a existência de equipas psicossociais que façam uma intervenção de suporte aos bombeiros nos combates aos incêndios, a maioria deles voluntários, algo que já está a ser implementado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

"Quando um bombeiro morre numa frente de fogo não é só a sua família que é afetada, são todos os que continuam a combater os fogos e que pensam que essa desgraça também lhes pode acontecer. É um problema individual que tem um impacto coletivo", referiu.

Por isso, o psicólogo defende que os bombeiros portugueses deveriam ter um apoio individualizado, mas com consciência de que as situações dramáticas têm interferência no coletivo.

Fonte: I

3 de agosto de 2011

A Formação dos Bombeiros

Estamos como se diz na gíria estudantil no período de defeso. As aulas acabaram, os exames foram feitos e agora são as candidaturas às universidades. Entretanto os estudantes vão a banhos!

Nós nos Bombeiros, também estamos no período do defeso formativo, mas ao contrário dos estudantes, os Bombeiros estão em plena actividade na defesa da floresta e no combate aos incêndios florestais, no apoio às populações atingidas, que mobiliza milhares de companheiros em todo o nosso Portugal.
E invariavelmente, por esta ou aquela razão, por este ou aquele jornal, vem á praça pública a formação dos bombeiros.

Mas, façamos justiça, em qualquer fórum que se fale de bombeiros, qualquer reunião onde estejam bombeiros, o tema Formação é "obrigatório".
Ouvimos os Bombeiros e os seus responsáveis operacionais e as queixas são mais que muitas. A Formação nunca é a suficiente e são sempre os outros a serem beneficiados com os cursos.

Lemos os Relatórios de entidades como a Escola Nacional de Bombeiros onde podemos verificar os milhares de formandos, as centenas de cursos e um sem número de horas de formação atribuídas aos Bombeiros.
Afinal onde anda tanta formação?

Diz um desses relatos sobre o desempenho da Escola Nacional de Bombeiros, que "a oferta formativa da ENB, dispersa-se por um conjunto diversificado e significativo de Cursos/Módulos, abrangendo as áreas da Emergência Pré- Hospitalar, Transporte de Doentes, Incêndios Florestais ( nos níveis de 1ª Intervenção de Chefe de Equipa e de Grupo), Urbanos e Industriais (nos níveis de 1ª Intervenção e de Chefe de Equipa), Matérias Perigosas, Condutor de Embarcação de Socorro, Nadador Salvador, Operador de Central, Condução Fora de Estrada e Salvamento e Desencarceramento (SD), entre muitos outros."

Mas o que ouvimos, de uma forma geral em todos os distritos, é que a falta de formação é um problema recorrente, apenas estando garantidos os cursos de TS e SD, dado tratar-se de formação externa e da responsabilidade dos formadores existentes em cada um dos Corpos de Bombeiros. E quanto à outra formação, vai havendo de acordo com mais ou menos candidaturas comunitárias para subsidiar aquela formação.

Por exemplo no distrito de Lisboa, comunicaram-nos no mês de Junho que apenas 2 formadores externos da ENB estavam credenciados para ministrar formação de Técnicas de Socorrismo aos 56 Corpos de Bombeiros existentes.
Como é possível? O que se passou para que num distrito onde abundam formadores, particularmente nesta área, se tenham de cancelar todos os cursos programados por falta de formadores?

Sem este curso, em conjunto com o de SD, estão em causa todas as escolas de formação de estagiários e logo inviabilizados os respectivos concursos de ingresso.
Mas também ao nível da progressão na carreira, a bagunça é de tal ordem que ninguém se entende.
O Despacho 21722 /2008, de 20 de Agosto, veio regulamentar os Cursos de Formação, Ingresso e Promoção do Bombeiro e aplica-se a C.B.'s não pertencentes a Municípios.

Como se sabe, existem um conjunto de cursos/módulos obrigatórios e outros opcionais, mas que são condição para que se possa progredir na carreira. Pois bem, a falta de capacidade de resposta da Escola Nacional de Bombeiros está a comprometer esses concursos de progressão, deixando os Bombeiros e os seus responsáveis "á beira de um ataque de nervos".

Como sempre, no meu entender, a razão nunca está só de um lado. Por isso é necessário, digo mesmo fundamental, que aproveitemos este período de defeso e parar para pensar.
Este período seria uma oportunidade para se fazer uma avaliação critica do sistema de formação e de tudo o que o mesmo implica e definir um plano que possa resolver no médio prazo as lacunas com que nos debatemos nesta área, fundamental para os nossos Bombeiros e para a dinâmica dos nossos Corpos de Bombeiros.

Seria importante que a tutela avançasse com uma auditoria independente à Escola Nacional de Bombeiros e a todo o sistema formativo, para se poder corrigir desvios e colocar definitivamente aquela instituição de formação ao serviço dos Bombeiros de Portugal.

Autor: António Carvalho

Autoridade Florestal esqueceu-se dos bombeiros

Desconhecem-se as razões que levaram a Autoridade Florestal Nacional a abrir em 2 de Junho, com carácter de urgência, concurso para aquisição do serviço de técnicos GAUF, credenciados em fogo de supressão, quando existem inúmeros bombeiros habilitados para isso.

Desconhecem-se também as razões que levaram a mesma entidade a suprimir do seu sítio o anúncio do concurso.

Os bombeiros, naturalmente, questionam-se sobre o que poderá estar por de trás disto.

Este concurso estava a suscitar as mais sérias dúvidas e protestos, quer em função dos termos em que foi aberto, quer no tocante às verbas envolvidas.

O concurso foi aberto para 6 técnicos durante 3 meses para auferirem no conjunto 125 mil euros, ou seja, mais de 6 mil por mês cada um.

Admitiam-se técnicos credenciados em fogo de supressão ou que, pasme-se, reunissem as condições necessárias para a obtenção da respectiva credenciação, com experiência em análise do fogo de supressão e capacidade de liderança.

Fonte:BP

22 de julho de 2011

Mergulho no Azibo

Procedimentos Concursais

Encontram-se a decorrer, na Autoridade Nacional Protecção Civil, vários procedimentos concursais com vista ao preenchimento de 11 postos de trabalho na carreira técnica superior.


Podem ser opositores a estes procedimentos trabalhadores com relação jurídica de emprego de emprego público por tempo indeterminado estabelecida com a Administração Central do Estado (trabalhadores com vínculo à Administração Central do Estado), não podendo ser admitidos a concurso trabalhadores das Administrações Regionais ou Autárquica.


Estes postos de trabalho, bem como as áreas de formação académica a que respeitam, integram o mapa de pessoal da ANPC para o ano de 2011, aprovado por Despacho de S.E. o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, de 28 de Setembro de 2010.

Os avisos de abertura podem ser consultados no Diário da República, 2ª série.


Fonte: ANPC

Trás-os-Montes: 8.8 Milhões de Euros Para Água, Saneamento e Equipamento de Protecção Civil

Municípios e bombeiros do Douro e Trás-os-Montes garantem quinta-feira apoios para um investimento global de 8,8 milhões de euros na rede de abastecimento de água e saneamento, aquisição de veículos de combate a incêndios e equipamento para a neve.

Os contratos de financiamento serão assinados entre a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 – O Novo Norte), bombeiros e municípios numa sessão que decorre em Vila Real.

Será contratualizado um apoio de 2,2 milhões de euros para um investimento no interior da região do norte de 3,1 milhões de euros na aquisição, requalificação ou apetrechamento de veículos de combate a incêndios.

O investimento prevê ainda aquisição de lâminas e dispensadores de sal amovíveis que serão instalados, sempre que necessário, nas viaturas táticas dos serviços municipais de proteção civil ou dos bombeiros locais.

No que se refere aos contratos de financiamento para uma maior cobertura da rede de água e saneamento, são abrangidos os municípios de Montalegre, Peso da Régua, Sernancelhe, Torre de Moncorvo, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.

Trata-se de um investimento de 5,7 milhões de euros, apoiado em 4,6 milhões, aprovado pela Comissão Diretiva do ON.2.

Com este pacote de apoios, garante-se a construção de 10 novas Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), 29 estações elevatórias de água, 86 quilómetros de rede de abastecimento e 286 quilómetros de rede de drenagem de águas residuais.

Fonte: Notícias Sapo

24 de junho de 2011

“Em tempo de guerra não se limpam armas”, diz Miguel Macedo

A promessa de mudar a tutela da Protecção Civil para o ministério da Defesa fica adiada. O novo ministro da Administração Interna diz que em plena época de incêndios não é oportuno avançar com mudanças. Numa visita, esta manhã, à Autoridade Nacional Protecção Civil, Miguel Macedo mostrou confiança no dispositivo existente.
“Transmiti ao senhor presidente, general Arnaldo Cruz, de forma muito clara, que o dispositivo que estava montado continua absolutamente intocável em todos os seus aspectos, em toda a sua operacionalidade durante este tempo todo”, garante Miguel Macedo.
O ministro da Administração Interna assevera ainda que “não se vai mexer em nada”.
“Como diz o povo e com razão: em tempo de guerra não se limpam armas”, remata. No entanto, Miguel Macedo não especificou se no futuro a Protecção Civil vai passar para o ministério da Defesa, como estava previsto no programa eleitoral do PSD, referindo que “aquilo que está neste momento previsto é o que é necessário para combater os incêndios”.

11 de junho de 2011

INEM passa a permitir acompanhamento dos doentes em ambulância de emergência

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) passou a reconhecer aos doentes transportados em ambulância do Instituto o direito de serem acompanhados por familiar ou pessoa de sua relação. Esta decisão, em vigor desde o passado dia 1 de Junho, tem por objectivo humanizar os cuidados de emergência médica, nomeadamente durante o transporte de doentes urgentes ou emergentes.

Pela Lei n.º 33/2009, de 14 de Julho, foi reconhecido e garantido a todo o cidadão admitido, num serviço de urgência do Serviço Nacional de Saúde, o direito de acompanhamento por uma pessoa por si indicada. Assim, considerou o INEM imprescindível estender a aplicação da lei mencionada ao transporte de doentes em ambulância de emergência do Instituto.

Assim, e zelando pela necessidade de aumentar o acesso à informação, poder de decisão e capacidade de participação na gestão da doença dos utentes e seus acompanhantes o INEM passa a permitir que os doentes sejam acompanhados por pessoa próxima. Para que os cuidados de emergência médica sejam eficazes, o acompanhamento não deverá comprometer as condições e requisitos técnicos da sua prestação.

Ao acompanhante será solicitado que mantenha uma conduta com urbanidade e que respeite e acate as instruções e indicações da tripulação de serviço. Compete ao chefe de equipa decidir, informar e explicar ao doente e acompanhante os motivos que legitimam ou impedem o respectivo acompanhamento e a sua manutenção.

O INEM dá assim mais um passo no sentido de uma maior abertura ao cidadão dos serviços por prestados pela Instituição. Este decisão foi já comunicada à Liga dos Bombeiros Portugueses e à Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), dado que 243 ambulâncias do INEM são operadas por corpos de bombeiros e Delegação de Faro da CVP.

3 de junho de 2011

Bombeiros do Distrito de Vila Real mais Preparados

Foi inaugurada no passado dia 28 de Maio, uma Unidade Local de Formação de bombeiros, sedeada nas instalações dos Bombeiros Voluntários Flavienses.



Esta Unidade Local de Formação (ULF), é um pólo de formação da Escola Nacional de Bombeiros, que dará a possibilidade aos voluntários dos corpos de bombeiros da região de efectuarem a sua formação no distrito, sem terem necessidade de se deslocar para outras zonas do país, como acontecia até aqui.


A ULF teve o apoio financeiro do Governo Civil de Vila Real (30.000€) e da Federação Distrital de Bombeiros de Vila Real (5000€), no que diz respeito ao equipamento desta estrutura.
Trata-se de uma forma de fornecer aos bombeiros do Distrito uma ferramenta formativa que deverá levar a um incremento da sua capacidade de resposta e a uma maior eficácia dessa resposta a todos os desafios colocados ao nível da Protecção Civil, a bem de toda a população.


A par da cerimónia inaugural, procedeu-se também à 2ª fase da entrega de Equipamentos de Protecção Individual que constam do concurso público internacional lançado pelo Governo Civil de Vila Real, iniciativa que representa um investimento total de cerca de 320.000 euros.


Fonte: cyberjornal.net

Vídeo Institucional do INEM

19 de maio de 2011

ULF Inaugurada Este Mês

Sensivelmente meio ano após o protocolo ter sido assinado, esta escola de formação de bombeiros vai abrir as portas até final deste mês.

Esta infra-estrutura funcionará no espaço dos Bombeiros Flavienses e será vocacionada para a preparação dos soldados da paz do distrito.

O Governador Civil do Distrito de Vila Real, Alexandre Chaves, referiu a importância da instalação da Unidade Local de Formação, ULF. “No distrito não havia nenhuma escola de formação deste género. Agora, os bombeiros irão estar cada vez mais preparados para responder às exigências crescentes. Vão ter um espaço adequado para aprenderem as técnicas, simulações e outras vertentes da formação”.

Fonte: A voz de Trás-os-montes

5 de maio de 2011

CDOS de Santarém Passa a Centro Nacional Secundário

O Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, que está instalado em Almeirim desde Setembro de 2009, passou a ser considerado o Centro Nacional de Operações de Socorro (CNOS) alternativo. Quer isto dizer que, se a estrutura principal da Protecção Civil em Lisboa deixar de ficar operacional por catástrofe ou outro qualquer motivo, o comando nacional de socorro passará a estar concentrado em Almeirim, sendo esta a base de resposta a todas as situações de emergência. A novidade foi dada pelo presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Arnaldo Cruz, durante a cerimónia de assinatura do protocolo para a construção da futura base do grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros em Almeirim, que decorreu na quarta-feira, 4 de Maio.A cidade ribatejana foi escolhida pela sua localização central, a nível do país, e pela excelente rede de acessibilidades à sua volta, justificou Arnaldo Cruz, explicando que esta situação vai manter-se até à construção definitiva de um CNOS alternativo em Viseu. Caso se verifique a necessidade do CDOS de Santarém responder como CNOS alternativo, a centralização dos meios de socorro afectos ao distrito será transferida para o quartel dos bombeiros de Abrantes.

18 de abril de 2011

Confirmadas 41 Aeronaves

A poucos dias da aprovação da Directiva Operacional Nacional, em sede de Comissão Nacional de Protecção Civil, fonte do Ministério da Administração Interna confirmou ao “BP” que o dispositivo aéreo para este Verão contará com 41 meios aéreos, dos quais apenas dois serão aviões anfíbios, com capacidade para transporte de três mil litros de água. Comparando com 2010, o Verão deste ano terá menos 15 aeronaves.

De fora ficam os populares Canadair, porque, e na sequência da estratégia a adoptar e que decorre dos anunciados cortes orçamentais, a principal aposta vai para os helicópteros ligeiros e médios (35) que dão resposta à missão de ataque inicial. Assim, e em matéria de aviões, o combate aéreo contará apenas com dois aviões Air Tractor.

Os cortes orçamentais vão também ter reflexos no dispositivo terrestre. Mesmo assim, e segundo a mesma fonte, as reduções nas ECIN ficarão abaixo dos 20 por cento anteriormente anunciados por Arnaldo Cruz, o presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Tal como avança nesta edição Vasco Franco, o secretário de Estado da Protecção Civil, o dispositivo que será conhecido no próximo dia 19 de Abril foi elaborado com base num estudo prévio que leva em conta o histórico dos incêndios nos últimos anos. Os cortes nos meios humanos vão fazer sentir-se principalmente nos meses de Maio, Junho e Outubro.

Fonte: Jornal BP

13 de abril de 2011

Incêndios / Vila Real: Cerca de 250 incêndios e 650 hectares de área ardida este ano no distrito

A GNR registou 249 incêndios no primeiro trimestre deste ano, no distrito de Vila Real, que queimaram 650 hectares de mato e tiveram como principais causas queimadas para renovação de pastagens ou uso indevido do fogo.

Eduardo Lima, chefe do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), fez hoje um balanço dos incêndios registados em 2011 no distrito de Vila Real e que representam um acréscimo de "aproximadamente 20 por cento" comparativamente a igual período do ano passado.

Dos 308 alertas que chegaram às autoridades, 249 dizem respeito a incêndios que queimaram 650 hectares de mato e atingiram principalmente Montalegre, Boticas, Chaves, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.

7 de abril de 2011

Incêndios florestais: Bombeiros promovem debate em Cabeceiras de Basto

Cabeceiras de Basto promove no próximo dia 16 um seminário sobre a temática dos incêndios florestais. A organização é da Juvebombeiro e da Federação de Bombeiros do Distrito de Braga.

A Juvebombeiro e pela Federação de Bombeiros do Distrito de Braga promovem no próximo dia 16 em Cabeceiras de Basto um seminário subordinado à temática “Incêndios florestais”.

Entre as entidades convidadas para o evento está a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Liga dos Bombeiros Portugueses, Comando Distrital de Operações de Socorro, Governador Civil do Distrito, assim como delegado da Juvebombeiro e responsável pela Federação de Bombeiros do Distrito. O programa do seminário terá o seguinte programa “Organização inicial de teatro de operações”, “Incêndios florestais: comunicações no teatro de operações”, “Ordenamento florestal”, “O fogo e a sua vertente perante a lei”, “FEB - a 1.ª intervenção efectuada por equipas helitransportadas” e o “Comportamento eruptivo do fogo”. O seminário decorre a partir das 09.00 horas na Sala Multiusos do Mercado Municipal de Cabeceiras de Basto.

4 de abril de 2011

Incêndios florestais: Vasco Franco garante dispositivo eficaz

Na sequências das críticas aos cortes no dispositivo de combate aos incêndios florestais que estão a preocupar diversos sectores, o secretário de Estado da Protecção Civil garante que há medidas para compensar.

Vasco Franco garantiu hoje que apesar da contenção orçamental, há medidas para compensar os cortes no dispositivo de combate aos incêndios florestais. O governante disse partilhar as preocupações com a próxima época de incêndios, mas garante que o dispositivo no terreno irá compensar os cortes anunciados, nomeadamente no sistema de videovigilância da floresta que estava previsto e que afinal não será instalado este ano. O presidente da Associação nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, considerou esta «mais uma má notícia».

Fonte: BP

27 de março de 2011

"Incêndios: Bombeiros Preocupados com Meios"

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) está inquieta com a época de fogos deste ano defendendo existirem «razões para preocupação» com a redução de meios, devido à crise, para o combate aos incêndios florestais, escreve a Lusa.

O vice-presidente da LBP, Rui Silva, manifestou as inquietações da organização nacional de bombeiros, face às perspectivas de, a um verão «muito quente», corresponder um corte nos meios de combate aos fogos, hoje, em Viseu, durante a cerimónia de celebração do 125º aniversário do corpo de voluntários da cidade.

Presente na cerimónia, o general Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, admitiu que os cortes são um facto, na casa dos 20 por cento, com destaque nos meios aéreos usualmente disponibilizados.
Mas o general asseverou estarem reunidas as condições para erguer um dispositivo igualmente eficaz este ano.
«Estamos a equacionar um dispositivo igualmente capaz mas eventualmente mais flexível. Quando não houver meios aéreos em sítios onde estariam previstos, pois encontraremos forma de aí colocar equipas terrestres de resposta imediata», disse.

Arnaldo Cruz fez ainda notar que decorre uma «análise, um trabalho, com todo o cuidado, em colaboração com todos os distritos» para procurar as melhores soluções, apontando que, havendo, «e isso é um facto», uma redução do número de meios aéreos, relativamente ao ano passado, serão encontradas soluções que possam suprir essa falta.

Insistindo nas preocupações, o representante da Liga de Bombeiros Portugueses, associando a «crise política» ao «verão quente» que se aproxima, defendeu a urgência de preparar as coisas de forma a que a crise financeira não se intrometa de forma grave no essencial do combate aos fogos nas florestas portuguesas.
Apesar das inquietações, Rui Silva garantiu que os «os bombeiros portugueses não vão deixar o país descalço» perante as adversidades, reafirmando o empenho pessoal destes na supressão das dificuldades que emergirem da diminuição de meios e verbas.

Na linha da frente das prioridades para a LBP está responder a um verão que especialistas apontam como um dos mais quentes dos últimos anos, ao que o presidente da ANPC, Arnaldo Cruz responde com a disponibilidade de, «de acordo com o risco em alguns distritos, e com a evolução climatérica, disponibilizar os meios, num esquema naturalmente mais flexível».

«Todos os anos se diz que a próxima época de fogos será a mais quente, mas não temos garantias. O que as pessoas dizem é que, como tem chovido muito, a erva crescerá e associando dias de calor a material seco pode levar a que alguns incêndios possam assumir maiores dimensões», disse Arnaldo Cruz.
Os Bombeiros Voluntários de Viseu, criados em 1886, receberam, entre outras distinções, no dia em que comemoram os 125 anos de vida, a Fénix de Honra atribuída pela LBP e ainda medalha de Mérito de Protecção e Socorro, Grau Ouro, distintivo Azul, pelo Ministério da Administração Interna.

Fonte: IOL Diário

10 de março de 2011

Autoridade Florestal Nacional criou oito equipas de Fogo Controlado

A Autoridade Florestal Nacional (AFN) criou oito equipas de Fogo Controlado que este ano, só na região Norte, deverão proceder à gestão de 1.500 hectares através desta técnica, disse fonte do organismo.

O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, participou hoje numa jornada de "Defesa da Floresta" que o levou a percorrer num veículo todo-o-terreno o concelho de Ribeira de Pena.

Durante a iniciativa, o governante assistiu a uma ação de fogo controlado, observou a abertura de aceiros florestais (faixas limpas de vegetação), à limpeza de mato por parte de equipas de sapadores florestais e ainda plantou um carvalho numa linha de água.

26 de fevereiro de 2011

Bombeiros vão receber equipamento de protecção individual

Os representantes das 27 corporações de bombeiros do distrito vão marcar presença a 1 de Março, Dia da Protecção Civil, pelas 15 horas, no Salão Nobre do Governo Civil de Vila Real, para assinar os termos de aceitação do equipamento de protecção individual, que será distribuído…

…no âmbito do concurso internacional promovido pelo Governo Civil. Esta será a primeira de duas tranches de material a distribuir. Os equipamentos de protecção individual a entregar, nesta ocasião, será vocacionado para o combate a fogos florestais. A candidatura que deu origem ao concurso público internacional está orçada em 529 mil euros e terá uma comparticipação da comunidade Europeia, através do QREN, de 70 por cento do montante deste investimento, sendo que o Governo Civil de Vila Real assumirá os restantes 30 por cento.

Na área da intervenção aos fogos florestais, serão adquiridas 1168 botas, 2336 casacões e 2336 calças. A candidatura contempla ainda a aquisição de 1208 cógulas (tipo capuz com viseira) e 1208 luvas. Para combater incêndios urbanos, serão adquiridos 540 capacetes e 270 conjuntos blusão/calças. Estes novos equipamentos serão distribuídos de acordo com as com as necessidades das corporações e tendo em atenção as especificidades da sua intervenção.

19 de fevereiro de 2011

"Bombeiros: Voluntários Preparam Candidaturas ao QREN Para Aquisição de Veículos"

São várias as associações e corpos de bombeiros que estão a preparar candidaturas ao QREN para aquisição de veículos que permitam aumentar a respectiva operacionalidade.
Os voluntários de Penela pretendem obter fundos do QREN para aquisição de um Veículo Urbano de Combate a Incêndios (VUCI). O desenvolvimento da região impôs novas necessidades aos voluntários de Penela que pretendem agora adquirir um VUCI. Com vista a concretizar a compra os Bombeiros de Penela estão agora a preparar uma candidatura ao QREN- Quadro de Referência e Estratégico Nacional.
Entretanto, as associações e corpos de Bombeiros do distrito da Guarda vão receber cerca de dois milhões de euros para a aquisição de novos veículos, segundo informação do Governador Civil. Santinho Pacheco refere que o dinheiro permitirá a entrega de um veículo novo a cada um dos 16 corpos de bombeiros do distrito.
Finalmente, os bombeiros de Cernache do Bonjardim e do Fundão vão receber dois veículos de salvamento e desencarceramento, ao abrigo de uma candidatura apresentada pela Secretaria de Estado da Protecção Civil ao QREN.

Fonte: Jornal BP

1 de fevereiro de 2011

Programa de Cooperação INTERREG IVC - 4ª Convocatória

Está aberta, de 1 de Dezembro de 2010 a 1 de Abril de 2011, a 4ª Convocatória para projectos no âmbito do Programa de Cooperação Interregional INTERREG IVC.

A convocatória destina-se às autoridades regionais e locais bem como aos demais organismos públicos envolvidos na elaboração e implementação de politicas públicas relacionadas com as várias temáticas do Programa:

Prioridade 1 “Inovação e Economia do Conhecimento”:
Inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico
Empreendorismo e PME
Sociedade da informação
Emprego, capital humano e educação


Prioridade 2 “Ambiente e Prevenção de Riscos”:
Riscos naturais e tecnológicos
Gestão da água
Gestão de resíduos
Biodiversidade e preservação do património natural
Energia e transportes sustentáveis
Património cultural e paisagístico


Lisboa foi escolhida para a realização de um Seminário Internacional no âmbito da divulgação da 4ª Convocatória para projectos do Programa de Cooperação INTERREG IVC.

Evento, a realizar dia 8 e 9 de Fevereiro de 2011.

21 de janeiro de 2011

"QREN 2011: 12 Milhões Garantidos em Candidaturas Abrem no Primeiro Dia de Fevereiro"

Faltam poucos dias para a abertura das candidaturas às verbas do QREN relativas ao ano de 2011, numa altura em que já são conhecidas as verbas disponíveis para a região Centro e Algarve. O dia 1 de Fevereiro marca o arranque das candidaturas que devem ser apresentadas num prazo de 60 dias.
Para os distritos de Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Santarém e Lisboa estão disponíveis nove milhões de euros. Já o Algarve vai contar com apenas 3 dos 6 milhões previstos inicialmente. Depois das reuniões realizadas entre autarcas, comissões de coordenação regionais e federações de bombeiros, entre outras entidades, o Algarve viu-se obrigado a ‘ceder’ 3 milhões de euros aos distritos da região Centro do País.
A região Norte é a mais atrasada, não se sabendo ainda o montante a disponibilizar para os respectivos distritos. Também relativamente ao Alentejo, as contas não estão fechadas. De referir que apesar dos esforços envidados, as federações de bombeiros do País viram recusada a hipótese de se candidataram em nome das suas federadas.
Assim, mantêm-se tudo como dantes, ou seja, apenas as autarquias, os bombeiros municipais e as associações humanitárias de bombeiros poderão continuar a presentar candidaturas no âmbito da “Prevenção e Gestão de Riscos” do Programa Operacional Valorização do Território (POVT), do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Saiba mais sobre esta matéria na edição em papel do "BP".

Fonte: Jornal BP

13 de janeiro de 2011

Eleições na AHBV de Vila Pouca de Aguiar (Continuação...)

Está confirmada uma lista opositora aos actuais órgãos sociais.
A lista é liderada por António Pedro Santos, gerente do Intermarche de Vila Pouca de Aguiar.
Segundo o próprio não se candidata contra nada nem contra ninguém. A "instituição enferma de politiquice", e "a minha candidatura é supra-partidária".

A administração do blog deseja desde já Boa Sorte aos dois candidatos, certos que estarão sempre a zelar pelo interesse da Associação!!

9 de janeiro de 2011

Eleições na AHBV de Vila Pouca de Aguiar

A assembleia eleitoral dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar está marcada para 17 de Janeiro 2011.
José Eduardo, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar, confirmou que vai recandidatar-se ao cargo que ocupa. Da sua equipa fazem parte a maioria dos actuais elementos dos corpos sociais.

Segundo algumas fontes é esperado uma outra lista opositora, não sabemos ainda a sua constituição quando possível divulgaremos a constituição das duas.


2 de janeiro de 2011

"Foi Assinado, no Governo Civil de Vila Real, Um Protocolo Para Criação de ULF"

Foi hoje (30/12/2010)assinado, no Governo Civil de Vila Real, um protocolo entre esta instituição, a Federação Distrital de Bombeiros de Vila Real e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Flavienses, com vista à criação da primeira Unidade Local de Formação de Bombeiros do Distrito.
Esta Unidade Local de Formação (ULF), é um pólo de formação da Escola Nacional de Bombeiros, que dará a possibilidade aos voluntários dos corpos de bombeiros da região de efectuarem a sua formação no distrito, sem terem necessidade de se deslocar para outras zonas do país, como acontecia até aqui.
Esta ULF ficará instalada no quartel dos Bombeiros Voluntários Flavienses e terá o apoio financeiro do Governo Civil de Vila Real (30.000€) e da Federação Distrital de Bombeiros de Vila Real (5000€), no que diz respeito ao equipamento desta estrutura.
Procura-se, assim, fornecer aos bombeiros do Distrito uma ferramenta formativa que deverá levar a um incremento da sua capacidade de resposta e a uma maior eficácia dessa resposta a todos os desafios colocados ao nível da Protecção Civil, a bem de toda a população.

Fonte: Dodouro

Cruz Verde apresenta novos Comandantes

No âmbito das comemorações do 120º aniversário da Associação Humanitária de Bombeiro Voluntários da Cruz Verde, foram empossados o 1º e 2º comandante do Corpo de Bombeiros. A cerimónia serviu também para apresentar a Comissão de Honra que vai dinamizar uma angariação de fundos para apoiar as obras de ampliação do quartel da corporação.
Presidida pelo antigo governador civil de Vila Real, Aires Querubim, esta comissão vai dinamizar actividades de angariação de fundos para cobrir o investimento não comparticipado pelos fundos comunitários ou pela autarquia. Os fundos angariados irão servir para equipar os novos espaços criados com a remodelação e ampliação do quartel. Aires Querubim apelou à “solidariedade para com os bombeiros” e destacou que esta é “a oportunidade de os vila-realenses retribuírem a dedicação da Cruz Verde ao concelho ao longo dos seus 120 anos de existência”.
Bombeiro há 13 anos, Miguel Fonseca foi empossado comandante da corporação, depois de ter assumido o lugar de comandante interino em Abril, após a saída de Fernando Mota. O agora comandante pretende “dar continuidade ao trabalho que tem sido feito e desenvolver novos projectos”, sendo que a formação será uma das apostas nos próximos anos.
A criação de novos espaço no quartel para os bombeiros vão limitar o espaço ao nível da formação, mas Miguel Fonseca assegurou que a Cruz Verde pretende avançar com a construção de um novo espaço onde irá funcionar um centro de formação. “Estamos neste momento em discussão do projecto a nível interno”, revelou.
Sobre as obras de ampliação do quartel, Miguel Fonseca considera que “estão à vista”. “As obras estão a correr muito bem e, segundo a informação que temos, os prazos serão cumpridos”, revelou. O próximo passo será, segundo o comandante, “equipar o corpo de bombeiros”.
Quanto a recursos humanos, o comandante assume que a corporação “está bem” embora sejam sempre precisos mais voluntários. Miguel Fonseca admite que a frota precisa ser remodelada, assim como os equipamentos de protecção individual.
As obras de remodelação e ampliação deverão ficar concluídas ainda este ano e vão dotar o quartel com novas camaratas, masculinas e femininas, refeitório com cozinha, lavandaria, salas de formação, gabinetes de apoio para graduados, comando e direcção, e ainda um novo parqueamento para viaturas.
Fonte: Noticias de Vila Real