Olá a todos

Este blog possui gestão privada, não tendo qualquer ligação oficiosa à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar. Todos os textos colocados são da responsabilidade dos seus autores. Todos os comentários feitos, são da responsabilidade de quem os escreve. Faça bom uso deste meio, os colaboradores agradecem.

27 de agosto de 2011

Opinião: Existe Sempre Uma Desculpa Para Tudo


Camaradas,

42269 comentários é o que complementa o BPS como um caso de estudo pelas piores e melhores razões. Num universo de 7175 mensagens publicadas é sem dúvida um feito enorme.

É deveras impressionante a capacidade de alguns em lidar com a opinião própria e até alterar verdades dogmáticaspara as quais eu julgava não haver discussão, defender o indefensível, "tirar da pena-de-morte quem matou meio mundo" e ainda chamar nomes à pessoa que se lembrou de tornar isto público para que algo se fizesse, caso contrário, "tampa no tacho" e siga em frente, abafasse o caso. 

Isto realmente é um incentivo a continuar a tornar estes casos públicos, pois em 7175 publicações muitas envergonharam bombeiros em Portugal mas digo-vos, provocaram mudanças... se provocaram. Se assim não fosse muita gente não tinha a visão que têm hoje, critica por sinal, sobre as demais atitudes dos Bombeiros Portugueses levando a mudança de comportamentos sobre pena de serem julgados em praça publica, porque a teoria do resolvesse em "4 paredes" está visto que não resulta, caso contrário casos como os anteriores já tinham tido um desfecho diferente.

Sei e reconheço que o álcool é um grave defeito de todas as corporações de bombeiros voluntários, mas também de profissionais (a quem a exigência é superior). A época de ECIN, mais morta em serviço por alguns lugares deste país, leva os bombeiros a ocupar-se com o desporto de "levantamento do vidro" que considero altamente irresponsável, fazendo com que ainda se achem os Reis da corte, e "ai de quem duvide" das suas capacidades de condução depois de beber um litro de vinho na hora de almoço.

Será que estes senhores pensam nas vítimas, nos peões, na equipa, no material que levam à sua responsabilidade? 

Tenho pena, muita pena que um dia passe também por alcoólico devido a estes colegas que ainda vem para aqui defender quem consome álcool no período de prestação de socorro.

Tiro várias conclusões disto mas a principal é que: Não vejo remédio! Enquanto houver pessoas a defender o álcool no serviço operacional só podemos continuar a caminhar para o fundo do poço.

Estamos no ano 2011 lembram-se? As exigências feitas a quem presta serviço voluntário são muito maiores e espero que a justiça se apresse a fiscalizar e penalizar antes do mal acontecer a quem não cumpre as normas.

Cabe à ANPC, Autarquias, Comandos e direcções promoverem 0,00 álcool em ambiente operacional, 0,00 álcool em incêndios, 0,00 álcool antes de se apresentarem ao serviço.

Como podemos fazer nós parte de campanhas de segurança rodoviária quando não prestamos o devido exemplo? Que me interessa a mim se outras forças bebem ou não bebem, interessa-me a mim defender o meu corpo, a minha equipa e todo um teatro de operações tomando decisões, atitudes e manobras com 0,00 álcool.

Condene-se já quem não cumpre isto e repreenda-se quem ainda os defende e incentiva, incluindo mesmo comandantes. Denunciem! Contactem os CODIS da vossa área de residência e se sentirem que não fará efeito contactem a ANPC. 

Bombeiros Voluntários sim, mas profissionais na acção e na presença! Para o Bem e crédito dos Bombeiros Portugueses.

Administração BPS
admin2@bps.com.pt

http://bombeirosparasempre.blogspot.com/
fonte:

15 de agosto de 2011

Amb3E Lança Desafio às Corporações de Bombeiros

Estão abertas as inscrições para a 1.ª Edição do “Quartel Electrão” promovida pela Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos, junto das Corporações de Bombeiros e de toda a população abrangida pela sua área de influência. Este projeto visa sensibilizar a sociedade civil para a problemática ambiental dos resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e de Pilhas e Acumuladores (P&A) portáteis e incorporáveis em EEE em fim de vida e para a importância do seu correto encaminhamento.


A ação pretende ainda incentivar as corporações de bombeiros aderentes e as comunidades locais a reunir a maior quantidade possível de REEE e P&A durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro de modo a minorar os seus impactos ambientais e sensibilizar a população para a importância da reciclagem. No final serão atribuídos doze prémios; os quarteis com melhores resultados podem receber uma ambulância, uma lavandaria industrial e vales de combustível no valor de 1500 euros.


Mais informações em www.amb3e.pt ou através do e-mail geral@quartelelectrao.com

8 de agosto de 2011

A bem de uns, façamos a desunião entre todos!

1. Portugal é um país verdadeiramente abençoado pela graça divina em alturas de aperto. Foi assim há oitocentos e tal anos, quando Afonso Henriques tentava formar um país;foi assim há quinhentos e tal anos, quando os Deuses decidiram que seriam os Portugueses os ilustres descobridores de novos mundos e da rota marítima para a Índia (pelo menos na versão de Camões!); e é assim no ano do senhor de dois mil e onze, quando de corte em corte se vão acalorando os bombeiros portugueses. Graças a Deus ou aos deuses, cá vamos tendo uma semanita de fogos, mas sol de pouca dura e tempo bastante para um descanso merecido no quartel, sendo que desta forma o dispositivo pode retemperar forças e preparar-se com solidez para a próxima semana quente que virá quando São Pedro quiser.

Felizmente que há quem pense nos bombeiros, pois pareceu-me no início deste verão que para os nossos governantes é mais necessário ter administrações com mais quatro a ser ricos administradores do que investir em mais meios terrestres ou colocar mais um ou dois meios aéreos para apoiar o ataque aos incêndios florestais. A leitura que faço é tão simples quanto isto: os bombeiros podem bem estar enrascados a defender o país e os bens dos portugueses e, quiçá, ter durante esta época de incêndios duas ou três baixas mortais, mas os amiguinhos e carneiros de estimação dos partidos políticos têm de continuar a comer caviar e a beber "champagne" francês de papo para o ar durante esta altura de calor.

2. Por outro lado, estou cansado nesta vida de bombeiro voluntário dos oportunistas que a bem da sua carteira e do seu "prestígio" balofo tendem a colocar dentro das corporações os homens uns contra os outros. Mais cansado estou quando são essas pessoas as que têm mais responsabilidade dentro dessas mesmas corporações. Quando isso acontece, há pessoas individuais que lucram, mas perde o corpo toda a sua união e (espero que pensem nisto!) abrem-se brechas que irão continuamente a ser aproveitadas por outros que posteriormente poderão ter os mesmos interesses. Constrói-se, portanto, aquilo a que vulgarmente se chama "um ninho de ratos"! Não é essa a ideia que eu tinha dos bombeiros quando entrei para o seu corpo, mas é essa ideia que hoje vai transparecendo com maior clareza. Ainda por cima nunca pensei cortar relações com amigos meus nos bombeiros por causa de interesses de outras pessoas, mas foi isso que aconteceu, pois acima de tudo deve haver respeito e verdade nas palavras que utilizamos quando somos chamados a comentar diferenças de opinião ou quando tentamos que uma simples lei seja cumprida. Infelizmente, hoje em dia as associações humanitárias são autênticos "faroestes" onde os "fora-da-lei" impõem as suas regras e onde se vive um clima de medo. Para além disso, é dentro das associações que a "vendetta" pessoal é cada vez mais frequente, assumindo contornos inexplicáveis e incontroláveis. Felizmente, todos podemos aceder aos tribunais civis para tentar "recolocar" o respeito pelo outro na ordem dos dias. Mas nada disto afasta a agonia que é ter um amigo de quem nos afastámos por causa dos oportunistas dos bombeiros a braços com a maior luta da sua vida (a poucos passos de a perder!) e lembrar-me que neste caso os bombeiros não uniram mas quiseram afastar. Tenho vontade, caso o pior venha a acontecer, de me afastar da razão da separação!

3. Para terminar esta crónica de tão difícil orquestração, quero partilhar convosco uma questão muito pessoal: depois de ter ficado aprovado nas provas de reclassificação para Oficial-Bombeiro (realizadas a 23 de Outubro de 2010), passaram cerca de nove meses após saber dessa aprovação e ainda não fui colocado no meu novo posto.



Guarda, 03 de Agosto de 2011

Daniel António Neto Rocha

Força Aérea pode assumir em 2012 combate aéreo aos incêndios

O recurso aos militares no combate aos fogos seria uma opção mais barata, conclui um estudo da Força Aérea que está a ser avaliado pelos ministérios da Defesa e da Administração Interna.

Um dos argumentos fortes para entregar o combate aos incêndios à Força Aérea (FA) pode ser a poupança de dinheiro nas contas públicas.

Apesar do investimento inicial, o documento conclui que esta seria rapidamente uma solução mais barata do que a actual, em que helicópteros e aviões são geridos por uma empresa pública.

A TSF sabe que, o estudo apresentado pela Força Aérea ao Ministério da Defesa conclui que esta tem capacidade para assumir o combate aos incêndios já no próximo ano.

Para isso é preciso extinguir a EMA - Empresa de Meios Aéreos, numa solução que baixaria os custos das operações já em 2012.

Os meios desta empresa pública passariam para a tutela da Força Aérea. Entre eles, os helicópteros pesados, Khamov, mas também outras aeronaves mais pequenas.

Para assumir o combate aos incêndios, a Força Aérea admite, no entanto, que precisa de readaptar os velhos helicópteros Puma, desactivados desde o ano passado, quando a Defesa comprou helicópteros mais modernos.

De início seria preciso fazer modificações em três helicópteros Puma em 2012, outros três seriam recuperados até 2015.

A TSF sabe que este estudo, elaborado pela Força Aérea, já foi entregue ao Ministério da Defesa, que o enviou para o Ministério da Administração Interna (MAI).

Recorde-se que a intervenção da Força Aérea no combate aos incêncios surgiu de um pedido de Aguiar Branco. Em declarações aos jornalistas, o ministro afirmou estar convencido de que a FA tinha capacidade para «assumir um papel determinante».

Fonte: TSF

Estudo dá como igual o stress do bombeiro ao do militar

O stress dos bombeiros nos incêndios florestais é semelhante ao sentido pelos militares num campo de batalha.

Tanto pode funcionar como um "red bull natural" para suportar o desgaste físico, como potenciar erros humanos.

Esta é uma das conclusões do psicólogo Rui Pedro Ângelo, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que estudou o fenómeno do stress e bem-estar dos bombeiros portugueses.

Bombeiros e militares lidam muitas vezes com situações de risco extremo, o que lhes provoca um aumento substancial do nível de stress. Mas isso nem sempre é negativo.

"O stress nem sempre é negativo para quem o sente, a curto prazo pode ser uma coisa estimulante para continuar a missão", explicou Rui Pedro Ângelo, dando como exemplo os militares feridos em combate que muitas vezes só dão conta do ferimento depois do conflito terminar.

Para o psicólogo, "tal como o stress psicológico em contexto militar, o efeito da adrenalina nos bombeiros pode ter vantagens a curto prazo, funcionando como um estímulo para lidarem com desgaste físico do combate aos incêndios".

No caso dos bombeiros que enfrentam incêndios e que colocam muitas vezes a sua vida em risco, ao terem a perceção dessa situação, o stress pode ajudá-los.

"A adrenalina pode ajudar no défice de alimentação e de líquidos ou no combate ao sono, quando estão a combater há mais de um dia. Aqui o stress funciona como um 'red bull natural´ [bebida energética] para aguentar o desgaste físico", acrescentou.

Contudo, se o desgaste físico tem interferência no plano psicológico, o contrário também acontece: "Há pessoas que perante uma elevada tensão psicológica perdem capacidades físicas e comentem erros", referiu.

O especialista defende que é necessário sentir-se um "nível ótimo de stress para se estar ativo, mas ultrapassado esse limiar perde-se a capacidade de resposta, em alguns caso física, noutros no funcionamento cognitivo".

Mas se o stress sentido pelos bombeiros e pelos militares ou forças policiais é idêntico, a preparação de uns e de outros é muito diferente.

"A grande diferença para gerir com o stress passa pelo treino psicológico e esse os militares e as forças policiais têm e os bombeiros não", sublinhou.

Quem combate incêndios florestais tem apenas como ajuda a sua própria experiência e a forma como lidou com situações passadas.

"Um bombeiro que esteja rodeado pelo fogo se não tiver treino para lidar com uma situação de perigo extremo pode correr para o lado menos adequado em termos técnicos e colocar-se a si e aos outros em perigo e isso já aconteceu em Portugal", afirmou.

Rui Pedro Ângelo defende a existência de equipas psicossociais que façam uma intervenção de suporte aos bombeiros nos combates aos incêndios, a maioria deles voluntários, algo que já está a ser implementado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

"Quando um bombeiro morre numa frente de fogo não é só a sua família que é afetada, são todos os que continuam a combater os fogos e que pensam que essa desgraça também lhes pode acontecer. É um problema individual que tem um impacto coletivo", referiu.

Por isso, o psicólogo defende que os bombeiros portugueses deveriam ter um apoio individualizado, mas com consciência de que as situações dramáticas têm interferência no coletivo.

Fonte: I

3 de agosto de 2011

A Formação dos Bombeiros

Estamos como se diz na gíria estudantil no período de defeso. As aulas acabaram, os exames foram feitos e agora são as candidaturas às universidades. Entretanto os estudantes vão a banhos!

Nós nos Bombeiros, também estamos no período do defeso formativo, mas ao contrário dos estudantes, os Bombeiros estão em plena actividade na defesa da floresta e no combate aos incêndios florestais, no apoio às populações atingidas, que mobiliza milhares de companheiros em todo o nosso Portugal.
E invariavelmente, por esta ou aquela razão, por este ou aquele jornal, vem á praça pública a formação dos bombeiros.

Mas, façamos justiça, em qualquer fórum que se fale de bombeiros, qualquer reunião onde estejam bombeiros, o tema Formação é "obrigatório".
Ouvimos os Bombeiros e os seus responsáveis operacionais e as queixas são mais que muitas. A Formação nunca é a suficiente e são sempre os outros a serem beneficiados com os cursos.

Lemos os Relatórios de entidades como a Escola Nacional de Bombeiros onde podemos verificar os milhares de formandos, as centenas de cursos e um sem número de horas de formação atribuídas aos Bombeiros.
Afinal onde anda tanta formação?

Diz um desses relatos sobre o desempenho da Escola Nacional de Bombeiros, que "a oferta formativa da ENB, dispersa-se por um conjunto diversificado e significativo de Cursos/Módulos, abrangendo as áreas da Emergência Pré- Hospitalar, Transporte de Doentes, Incêndios Florestais ( nos níveis de 1ª Intervenção de Chefe de Equipa e de Grupo), Urbanos e Industriais (nos níveis de 1ª Intervenção e de Chefe de Equipa), Matérias Perigosas, Condutor de Embarcação de Socorro, Nadador Salvador, Operador de Central, Condução Fora de Estrada e Salvamento e Desencarceramento (SD), entre muitos outros."

Mas o que ouvimos, de uma forma geral em todos os distritos, é que a falta de formação é um problema recorrente, apenas estando garantidos os cursos de TS e SD, dado tratar-se de formação externa e da responsabilidade dos formadores existentes em cada um dos Corpos de Bombeiros. E quanto à outra formação, vai havendo de acordo com mais ou menos candidaturas comunitárias para subsidiar aquela formação.

Por exemplo no distrito de Lisboa, comunicaram-nos no mês de Junho que apenas 2 formadores externos da ENB estavam credenciados para ministrar formação de Técnicas de Socorrismo aos 56 Corpos de Bombeiros existentes.
Como é possível? O que se passou para que num distrito onde abundam formadores, particularmente nesta área, se tenham de cancelar todos os cursos programados por falta de formadores?

Sem este curso, em conjunto com o de SD, estão em causa todas as escolas de formação de estagiários e logo inviabilizados os respectivos concursos de ingresso.
Mas também ao nível da progressão na carreira, a bagunça é de tal ordem que ninguém se entende.
O Despacho 21722 /2008, de 20 de Agosto, veio regulamentar os Cursos de Formação, Ingresso e Promoção do Bombeiro e aplica-se a C.B.'s não pertencentes a Municípios.

Como se sabe, existem um conjunto de cursos/módulos obrigatórios e outros opcionais, mas que são condição para que se possa progredir na carreira. Pois bem, a falta de capacidade de resposta da Escola Nacional de Bombeiros está a comprometer esses concursos de progressão, deixando os Bombeiros e os seus responsáveis "á beira de um ataque de nervos".

Como sempre, no meu entender, a razão nunca está só de um lado. Por isso é necessário, digo mesmo fundamental, que aproveitemos este período de defeso e parar para pensar.
Este período seria uma oportunidade para se fazer uma avaliação critica do sistema de formação e de tudo o que o mesmo implica e definir um plano que possa resolver no médio prazo as lacunas com que nos debatemos nesta área, fundamental para os nossos Bombeiros e para a dinâmica dos nossos Corpos de Bombeiros.

Seria importante que a tutela avançasse com uma auditoria independente à Escola Nacional de Bombeiros e a todo o sistema formativo, para se poder corrigir desvios e colocar definitivamente aquela instituição de formação ao serviço dos Bombeiros de Portugal.

Autor: António Carvalho

Autoridade Florestal esqueceu-se dos bombeiros

Desconhecem-se as razões que levaram a Autoridade Florestal Nacional a abrir em 2 de Junho, com carácter de urgência, concurso para aquisição do serviço de técnicos GAUF, credenciados em fogo de supressão, quando existem inúmeros bombeiros habilitados para isso.

Desconhecem-se também as razões que levaram a mesma entidade a suprimir do seu sítio o anúncio do concurso.

Os bombeiros, naturalmente, questionam-se sobre o que poderá estar por de trás disto.

Este concurso estava a suscitar as mais sérias dúvidas e protestos, quer em função dos termos em que foi aberto, quer no tocante às verbas envolvidas.

O concurso foi aberto para 6 técnicos durante 3 meses para auferirem no conjunto 125 mil euros, ou seja, mais de 6 mil por mês cada um.

Admitiam-se técnicos credenciados em fogo de supressão ou que, pasme-se, reunissem as condições necessárias para a obtenção da respectiva credenciação, com experiência em análise do fogo de supressão e capacidade de liderança.

Fonte:BP