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29 de janeiro de 2013

Consignação e Lançamento da Primeira Pedra do Quartel dos Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar


Ocorreu no passado Sábado dia 26 de Janeiro de 2013 a cerimónia de consignação e lançamento da primeira pedra na obra de construção do novo quartel dos Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar.

Depois de um processo de projecção demorado e polémico chega ao fim de "uma novela" como disse o presidente da Câmara Municipal, Domingos Dias.

A obra está orçada em cerca de 1.5 milhões de euros e irá permitir aos elementos operacionais dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar ter condições dignas e confortáveis.

Baseado na Notícia do Jornal Expresso:

28 de janeiro de 2013

Bombeiros: Carne Para Canhão

Imagem: TVI

Está algum incêndio do ano passado por apagar? Alguém vê por ai alguma coluna de fumo ou alguma percentagem de eficácia que tenha faltado aos Bombeiros Portugueses?


Depois de uma visita pela página da ANPC no separador dos incêndios florestais activos vejo que não, está tudo apagado, "extinto" como se diz na linguagem operacional e já dispensados de vigilância, diria mesmo: Assunto arrumado. 


Que corra a tinta nos jornais, que role cabeças, que se apure os culpados e as contas e principalmente, que se prenda os incendiários. 

Que se venha dizer: "Não devemos nada às corporações de bombeiros!", num jeito altruísta e até "separatista", não no verdadeiro sentido da palavra mas numa intenção de separar as águas, criar um distanciamento de outros movimentos. 

A ribalta das televisões, rádios e jornais é um dos grandes meios de mover a opinião pública em vários sentidos, há até quem acuse a imprensa de ser a causa da crise. No verão, gosto tanto de ver brilhar as estrelas do mundo do combate a incêndios tentando espelhar a alma cansada, suada e suja dos combatentes. 

Como eu gosto de os ver na fotografia ao lado daqueles que sofrem na sua pele e na alma os ataques à integridade física, provocadas pelas ocorrências dos incêndios florestais. 


O ano 2012, infelizmente, e à semelhança de outros anteriores, deixou marcas humanas muito pesadas e de um valor incalculável. Muitos ainda se batem pela recuperação das mazelas que o combate lhes deixou, outros, tragicamente, ainda choram a perda dos seus entes queridos, soldados da paz que já não voltam ao activo, já não voltam às suas famílias e não voltarão a sorrir de farda vestida. Nada mais   por eles a fazer a não ser lamentar, homenagear e aprender com os seus exemplos. Vê-los como heróis, como referências. 

Mas e os que ainda recuperam das mazelas? Aqueles que ainda não trabalham por estarem a recuperar de lesões? Que faltam as suas obrigações de pai, de mãe, de filho ou simplesmente de membro do agregado familiar e financeiro? Aqueles a quem as dores ainda não deixaram meses depois do incêndios extintos? 

Vamos fazer-nos esquecidos sobre esta rapaziada de soldados de ouro?

Alguém lá para os lados de Carnaxide se lembrou nestes últimos tempos de os procurar? Saber se era preciso alguma coisa, se estão recuperados ou se pelo menos podem ser "carne para canhão" para a próxima época de incêndios?

Já está tudo apagado? Foi embora a imprensa porque já não vende?

2013 e a época de incêndios irá começar dentro de meses, dentro dos conceitos que vimos ultimamente, mas espero sinceramente menos mortífera e mutiladora de corpos e almas que o ano transacto. Cabe-nos a nós o factor segurança mas nem sempre todos os cuidados são os suficientes. O perigo espreita a cada esquina.  

Heróis de Lourosa que ainda
recuperam.
Valha a quem precisa de apoio das mazelas dos incêndios, o calor positivo e o carinho dos seus colegas, amigos, comando e direcções porque para os lados de Carnaxide o problema está resolvido: "Incêndio Apagado, Extinto!".

Que gente é esta que corre para apagar os incêndios sabendo que a sua vida vale pouco mais do que carne para canhão?

Vida-por-vida, algo inexplicável mesmo, uma motivação surreal que faz esquecer tudo isto, menos as mazelas que ficam para a vida, que condicionam a mobilidade, a psicologia e os nossos comportamentos. 


Eventos traumáticos como classificam os técnicos, para classificar aquele que guardará para sempre na sua memória as marcas físicas e psicológicas dos incêndios que apagamos.

Que recuperem depressa!

ricardo@bps.com.pt

23 de janeiro de 2013

Comunicado APBV - Rectificações ao RNBP


Decorreu na passada segunda-feira, em Carnaxide, uma reunião de trabalho entre a APBV, representada pelo seu Presidente e acompanhado do Vice-Presidente Eng. António Calinas e o Sr. Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Major-General Manuel Couto e a Sr.ª Directora Nacional de Bombeiros, Engª. Susana Silva.

Como já foi anteriormente referido, esta reunião foi solicitada pelo Presidente da APBV, devido ao elevado número de queixas apresentadas pelos Associados e referentes ao Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (RNBP).

Destas anomalias, que contrariam e violam os objectivos para que o RNBP foi criado, salientamos o não lançamento ou registo de instrução, de formação externa aos Corpos de Bombeiros, omissão de serviço operacional, avaliação de desempenho e justificação de faltas ou outros pedidos efectuados na plataforma. Ou ainda mais grave, a não disponibilização das senhas de acesso aos Bombeiros.

Como estas omissões e falta de actualização no RNBP se traduzem num claro prejuízo para os bombeiros voluntários, motivado pela passagem ao Quadro de Reserva e consequente perda das regalias e incentivos como a perda de isenção de taxas moderadoras, bonificação do tempo para efeitos de reforma e comparticipação nas propinas do Bombeiro e/ou filhos, este assunto foi tratado com a atenção e urgência necessária, em sede própria. 

Todos os assuntos foram amplamente debatidos e esclarecidos e no final da reunião ficou o compromisso de a APBV analisar e encaminhar à ANPC as queixas recebidas dos seus Associados em particular e Bombeiros Voluntários em geral, tendo a ANPC, através do seu Presidente e Directora Nacional de Bombeiros, assumido receber, analisar e emitir parecer sobre os processos que por nós sejam encaminhados.

Assim, até 31 de Janeiro de 2013 (data em que a maior parte dos Bombeiros terminam o seu ciclo), devem todos os Bombeiros Voluntários cujo RNBP não esteja correctamente preenchido ou que não tenham as senhas de acesso, contactar a Direcção da APBV no sentido da sua rápida correção.

Rui Silva


Para pedir informação / senha de acesso ao RNBP deverá contactar a APBV via e-mail: direccao@apbv.pt

11 de janeiro de 2013

FireFighter Drones


Actualmente assistimos a um aumento significativo das actividades em que os Drones são envolvidos. Quer seja em actividades de lazer ou de trabalho os Drones estão a conquistar um lugar de destaque em actividades de risco, permitindo que se faça uma visualização em tempo real de situações perigosas sem necessidade de envolver meios humanos para o efectuar.
Um caso muito comum é o trabalho de reconhecimento efectuado pelos Bombeiros em Incêndios ou em situações de catástrofe naturais ou humanas. O primeiro passo para o socorro é o reconhecimento da ocorrência, de modo a ser possível ajustar os meios e estratégias de combate e socorro e por vezes um mau reconhecimento resulta em elementos feridos ou num combate ineficaz.
Num futuro próximo ainda é impensável usar Drones no combate directo a incêndios uma vez que existem demasiadas variáveis a ter em conta no combate a um incêndio para que os Drones possam avaliar todas as condições e efectuar o combate.
Mas quem sabe no futuro, longínquo penso eu, os Drones possam ocupar o lugar dos meios aéreos de combate a incêndios e ajudar e complementar o combate a incêndios.
O que pensam vocês de serem ajudados por meios aéreos não tripulados?

Fonte:

7 de janeiro de 2013

Cruz Branca Inaugurou Quartel Que Melhora Condições dos Bombeiros


Virou-se este domingo mais uma página no livro da história dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca de Vila Real. Sopraram-se as velas dos 116 anos de vida e cortou-se a fita do novo quartel, mesmo ao lado do nó de saída norte do IP4. 

"Uma viragem de 180 graus na comodidade dos bombeiros mas também na componente operacional", sublinha o comandante da corporação, Álvaro Ribeiro. Destaca a nova parada que possibilita "trabalhar a formação sem precisar de sair das portas do quartel", bem como a torre de treinos, que resultou da adaptação de um poste de muito alta tensão, cedido pela REN. 

A construção do novo edifício resultou de uma candidatura ao QREN no valor de 1,25 milhões de euros, comparticipada em 85%. Um investimento que não reflete as horas de trabalho dadas pelo pessoal da casa, funcionários da Câmara Municipal de Vila Real e amigos da corporação. Se fossem contabilizadas "o custo total da obra teria sido bem maior", nota Álvaro Ribeiro. 

Como quartel construído em época de austeridade, a estrutura foi pensada para o que é essencial, a operacionalidade, tendo mesmo prescindido de um salão nobre. Para esse efeito fica reservado o velho quartel, no centro da cidade, que possui um auditório com capacidade para mais de 200 pessoas. 

No que não se poupou foi no conforto dos cerca de 120 bombeiros, entre os quais as mulheres. Que o digam Susana e Márcia que se mostram muito "contentes" que a mudança que estão a experimentar. Elas e as outras 23 do corpo feminino. As duas novas camaratas têm capacidade para 10 bombeiras, enquanto na única anterior só podiam pernoitar seis. 

O velho quartel era "um espaço muito apertado" e obrigava as bombeiras a "passar pela cozinha para ir para as camaratas, que eram muito frias e só tinham uma casa de banho", salienta, ao JN, Susana Pereira, enfermeira de 32 anos, bombeira há mais de 10 e a única já com galões de oficial. 

Era a falta de alguma privacidade que mais constrangia a psicóloga Márcia Pereira, 25 anos, que ostenta as divisas de bombeira de terceira classe. "Tendo em conta que o número de mulheres a ingressar nos bombeiros foi aumentando bem precisávamos de umas camaratas próprias, num lugar mais reservado", nota. 

Para além de bombeira apta para qualquer situação, Márcia integra as equipas de apoio psicossocial criadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil para ajudar bombeiros e respetivos familiares em situações críticas. Não tarda nada, Susana será também formadora na área do socorro, na qual desenvolve o seu trabalho ajudando o INEM. 

Agora que há melhores condições de conforto no quartel, ambas esperam que o corpo de voluntárias possa aumentar. "Afinal, nós, as mulheres, conseguimos ser tão boas bombeiras como os homens", sorri Susana. 

Depois da bênção das instalações pelo Bispo de Vila Real, do corte da fita e dos longos discursos da praxe, a manhã de festa terminou com demostrações de exercícios na torre de treinos, uma largada de pombos e com um almoço volante na parada.

Fonte: JN

3 de janeiro de 2013

Opinião: Às Primeiras Horas de 2013 Milhares de Bombeiros Passaram Para o Quadro de Reserva




Ás primeiras horas de 2013, milhares de bombeiros em regime voluntário passaram automaticamente para o quadro de reserva.

Assim determina a portaria do 571 de 3 Julho 2008 do MAI, no artigo 4º 1- Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Assim durante o ano de 2012 competia aos senhores comandantes dos corpo de bombeiros assegurar o registo tempestivo do serviço operacional no Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, bem como a sua inclusão no processo individual de bombeiros.

A introdução de dados fictícios no sistema RNBP é considerada crime.

Os bombeiros que não cumprirem os requisitos mínimos de serviço operacional nem de formação passam automaticamente para o quadro de reserva, quadro que não permite aos bombeiros fazerem qualquer serviço operacional.

Se a portaria é justa?

Os bombeiros não se pronunciaram contra, nem tomaram qualquer medida para alterar algum item da portaria, assim a portaria é justa para a grande maioria dos bombeiros que não a cumprem, mas é injusta, principalmente para aqueles bombeiros que tiveram três vezes ou mais horas de serviço operacionais e não atingiram o número mínimo de horas de formação anual, porque não tiveram capacidade de dar mais tempo do seu tempo de lazer por excesso de tempo operacional para formação ou a formação não foi disponibilizada pelos seus comandantes.

Assim somente falta saber quantos bombeiros existem afinal em Portugal que cumprem.

Fénix

2 de janeiro de 2013

TIMAP: Um Mapa Que Pode Salvar Vidas




As medidas de auto protecção que os bombeiros consultam numa situação de emergência, estão em dossiers de 200 páginas, muitas vezes em locais pouco acessíveis. 

O TIMAP vem resolver este problema transportando esta informação para uma plataforma web que pode ser consultada a qualquer hora e em qualquer lugar.

Elisabete Cordeiro
36 Anos
Projecto TIMAP


Fonte

1 de janeiro de 2013

Acidente Rodoviário - Quintã de Jales - 01 de Janeiro de 2013




Pouco passava das 6:00h da madrugada quando foi recebido o alerta de um acidente rodoviário com 3 vítimas, uma delas encarceradas.

 À chegada ao local depara-mo-nos com um despiste em que umas das vítimas se encontrava efectivamente encarcerada, obrigando aos procedimentos de extracção por desencarceramento.

No local estiveram a ABSC 02 e o VSAE 01 de Vila Pouca de Aguiar,  Ambulância INEM da Cruz Verde de Vila Real assim como a equipa médica VMER.