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31 de outubro de 2013

Segurança Rodoviária - Como Agir!


30 de outubro de 2013

Novo Segundo CODIS de Bragança Vêm da Força Aérea

Despacha hoje o diário da República que o Major Francisco António Tavares Cordeiro será o novo 2' CODIS.

José Moura, Comandante Nacional, propôs assim o substituto em falta no distrito de Bragança. Em despacho a nomeação é justificada pela "idoneidade, experiência e competências profissionais comummente reconhecidas".

Uma análise cuidada do seu perfil curricular, publicada no mesmo despacho, atira-nos logo com uma primeira ilação, este senhor muita experiência e formação detêm no que à Força Aérea diz respeito mas de Bombeiros ainda terá muito para aprender, quase que o melhor será começar por ler os conteúdos da Formação Inicial de Bombeiro, fica desde já aqui o Link da ENB: http://enbvirtual.com/mod/folder/view.php?id=1426

Repete-se o mesmo erro que têm sido comum nos últimos tempos, apesar de toda a capacidade de comando que possa eventualmente trazer da Força Aérea, algo que é notório pela formação que recebeu exposta no seu currículo, de protecção civil e principalmente da gestão de Incêndios Florestais, "zero", pelo menos pela análise curricular colada em diário da república. O mesmo não expõe se este Major algum dia foi Bombeiro, voluntário da CVP ou até mesmo de qualquer outra força.

Os Bombeiros já há muito tempo que vêm reclamando o comando entregue a quem dele traz conhecimento, experiência e anos de entrega. Não está em causa que o novo 2º CODIS não possa até fazer um bom trabalho de comando, mas fica uma análise quase que imediata que para nomear este senhor não haverá na estrutura dos Bombeiros de Bragança alguém que possa fazer melhor o trabalho aliado a alguma experiência na estrutura.

Com situações como esta se justifica muitas das reclamações feitas em todos os DECIF acerca das decisões tomadas em grandes teatros de operações assim como movimentos nas redes sociais revoltadas com esta forma de distribuir os cargos.

Deixo-vos a análise curricular, anexa ao despacho do Diário da República, para que possam vocês mesmos tirar as ilações que entenderem:

Major da Polícia Aérea Francisco António Tavares Cordeiro nasceu a 23 de maio de 1961 em Vinhais, Bragança. Foi promovido ao atual posto em 12 de maio de 2008. De janeiro de 2012 ate à presente data exerceu as funções de comandante de Esquadra de Polícia Aérea, Chefe do Gabinete de Segurança Militar, Oficial de Ligação do Comando da Base Aérea N.º 5 para a Proteção Civil Distrital de Leiria e Chairmain da Componente da Proteção da Força da European Expedictionary Air Wing (EEAW -F16) na Base Aérea n.º 5 em Monte Real.
Formação académica possui o 12.º ano de escolaridade.

Possui o Certificado de Competências Pedagógicas passado pelo IEFP. Na formação profissional destacam -se o Curso de Promoção a Oficial Superior, o Curso Básico de Comando, o Curso de Formação de Oficiais do Quadro Permanente da Força Aérea Portuguesa, o Curso de Oficiais da Especialidade de Polícia Aérea, o Curso de Oficial de Tiro, o Curso de Reconhecimento e Pesquisa de Engenhos Explosivos, o Curso de Vigilância, Contra vigilância e Camuflagem, o Curso de Prevenção do Alcoolismo e toxicodependência, o Curso de Instrutores e Monitores da Escola de Recrutas, o Curso Pedagógico de Formadores e o Curso de Acompanhantes da UNAVE.

Ao longo da sua carreira, prestou serviço e exerceu funções em várias Unidades e Estabelecimentos da Força Aérea, nomeadamente: Chefe do Departamento de Formação Militar, Docente da Área de Instrução Militar e Chefe do Gabinete de Segurança Militar na Academia da Força Aérea; Chefe do Gabinete do Comando e Comandante da Esquadrilha de Administração, Intendência e Pessoal no Aeródromo de Manobra n.º 1; Membro da Repartição de Operações e Exercícios no Comando Aéreo; Chefe do Gabinete de Segurança Militar e Chefe do Posto de Controlo na Base Aérea n.º 11; Comandante Interino da Esquadra de Polícia Aérea, Comandante da Esquadra de Pessoal e Comandante da Esquadrilha de Instrução da Esquadra de Pessoal na Base Aérea n.º 1; Membro do Núcleo de Combate à Droga do Gabinete de Segurança Militar, Adjunto do Comandante da Esquadra de Polícia Aérea no Comando Aéreo dos Açores; Oficial de Operações da Esquadra Polícia Aérea na Base Aérea n.º 6; Comandante de Esquadrilha da Esquadra de Polícia Aérea (Base Aérea n.º 5, Comando Aéreo dos Açores e Base Aérea n.º 1); Chefe de Secção de Manutenção/Equipamentos da Esquadra de Polícia Aérea e Chefe de Secção de Identificação da Esquadra de Polícia Aérea na Base Aérea n.º 4; Chefe da Secção de explorações da Esquadra de Intendência e Delegado de Segurança em Terra na Base Aérea n.º 5; Comandante de Pelotão da Esquadrilha de Policia Aérea e Oficial de Justiça no Aeródromo de Trânsito n.º 1; Instrutor/Monitor na Base Aérea n.º 3.

Cumpriu uma comissão de serviço em Timor Leste na célula de Civil -Military Co -operation (CIMIC) no Comando do Sector Central com ligação às Organizações Governamentais (OG`s) tais como United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) e International Organization for Migration (IOM) e Organizações não Governamentais (ONG´s) tais como OIKOS e AMI, para a deslocação e integração de refugiados timorenses vindos da Indonésia. Também chefiou uma equipa em ATAURO no processo de preparação do recenseamento da população timorense, com vista à realização de eleições.

Possui certificação de Segurança e Credenciação correspondente às funções de Chefe do Gabinete de Segurança Militar, quer a nível NATO quer da EU. Da sua folha de serviço constam 7 Louvores Nacionais, Menção Honrosa do General Comandante Operacional da FAP, Três Menções Honrosas do General Comandante da Academia da Força Aérea e Menção Honrosa do Comandante do Destacamento Americano na Base Aérea n.º 4.
É condecorado com a Medalha de Mérito Militar de 2.ª Classe, Medalha de Mérito Militar de 3.ª Classe, Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar, Medalha de Prata de Comportamento Exemplar e Medalha da ONU/ UNTAET. 

Fonte:

28 de outubro de 2013

Seis Milhões de Euros Para Viaturas dos Bombeiros Destruídas Por Fogos


Miguel Macedo espera que esta verba «permita proceder em termos tão rápidos quanto possível» à substituição destas viaturas, para que se «reganhe a capacidade operacional».

O ministro da Administração Interna prometeu uma verba de seis milhões de euros para substituição das viaturas dos bombeiros que foram destruídas nos fogos do verão.

«Essas diligências que estão a ser feitas julgo quer permitirão proceder em termos tão rápidos quanto possível essa substituição de viaturas para reganhar essa capacidade operacional», explicou Miguel Macedo.

Os seis milhões de euros para a substituição destas viaturas vêm do Programa Operacional de Valorização do Território, que tem verbas comunitárias.

Empresas que forneceram helicópteros multadas em um milhão cada uma


A Everjets e o consórcio liderado pela Heliportugal vão ter de pagar, cada uma, mais de um milhão de euros de multa ao Estado português devido a “divergências” no concurso para a contratação de meios aéreos e manutenção no combate a incêndios e apoio ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A Associação Nacional de Protecção Civil “constatou divergências” entre as aeronaves propostas em concurso e as “efetivamente apresentadas” e já notificou as empresas. Estas divergências verificaram-se tanto no contrato relativo aos helicópteros ligeiros, adjudicado à Everjets, e à qual foi aplicada uma penalidade de 1,15 milhões de euros, como no relativo aos helicópteros médios, ganho pelo consórcio da Heliportugal e que terá de pagar pouco mais de um milhão de euros.

Este concurso público, cujo valor-base total era de 190 milhões de euros, dividido por vários lotes, foi lançado ainda em 2012 e esteve envolto em grande polémica, designadamente litígios judiciais e trocas de acusações mútuas sobre alegadas falsificações de documentos entre a Everjets, a quem foi adjudicado o contrato do lote 3, e o consórcio liderado pela Heliportugal.

O Dinheiro Vivo tentou obter uma reação da Everjets à decisão do Estado português, mas sem sucesso.

Por seu lado, o presidente da Heliportugal, Pedro Silveira, em resposta escrita, explicou que “a penalização do consórcio se refere a um lote de exclusivo fornecimento pela INAER que, embora proprietária à data da proposta de oito helicópteros Bell 205, quando o contrato foi assinado, vários meses depois, apenas dispunha de quatro desses modelos. Os outros foram entretanto alugados. Forneceu esses quatro e outras quatro aparelhos de modelo superior (Bell 212), com maior capacidade de transporte de água. O Estado não foi minimamente lesado, embora contratualmente tenha direito a accionar a cláusula de penalização.”

27 de outubro de 2013

Belas: Acidente Mata Bombeiro



Um bombeiro da corporação dos Voluntários de Belas, em Sintra, morreu quando preparava um treino de instrução numa fábrica desactivada
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Fonte: cmtv

22 de outubro de 2013

3 Grandes Incêndios Queimam 5395 Hectares

O verão de 2013 foi particularmente complicado ao nível de incêndios florestais, e o Concelho de Vila Pouca de Aguiar não foi excepção.

Tivemos centenas de ignições em toda a duração do dispositivo, mas entre todas elas destacamos 3 incêndios com dimensão superior a 100 hectares, estando entre os maiores do Distrito.

Uns minutos a analisar o relatório geral disponibilizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta revelaram a seguinte tabela:


Através destes números conseguimos perceber que a época de ECIN's de 2013 não foi tão sorridente para Vila Pouca de Aguiar como se possa querer fazer. Houve dificuldades acrescidas devido a múltiplos factores que ampliaram as proporções de alguns incêndios.

O relatório completo pode ser consultado Aqui

Incêndios consumiram 140.944 hectares este ano, mais 28% que em 2012


A área ardida aumentou este ano 28 por cento em relação a 2012, tendo os incêndios florestais consumido 140.944 hectares, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram 10 por cento, tendo-se registado 18.869 ignições, menos 2.135 do que no ano passado, adianta o último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.

O documento, com dados entre 01 de Janeiro e 15 de Outubro, indica também que as 18.869 ocorrências de fogo resultaram em 140.944 hectares de área ardida, a maior dos últimos oito anos.

Os dados permitem concluir que só no mês de Agosto arderam 89.834 hectares de florestas e registaram-se 6.844 ocorrências de fogo.

O segundo mês com valores mais elevados foi Setembro, tendo os 4.955 incêndios consumido uma área de 26.867 hectares.

"Agosto e Setembro são, até à data, os únicos meses do corrente ano que registam valores, em número de ocorrências e correspondente área ardida, superiores às médias mensais do decénio anterior", lê-se no relatório.

O documento refere igualmente que o maior número de ocorrências se verificou no distrito do Porto (5.901), seguido de Braga (2.014) e Viseu (1.899), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não ultrapassaram um hectare de área ardida.

Viseu é o distrito com mais área consumida pelas chamas este ano, registando 35.093 hectares de espaços florestais ardidos, seguindo-se Vila Real e Bragança, com 23.898 e 22.805 hectares ardidos, respectivamente.

O maior incêndio do ano ocorreu no concelho de Alfândega da Fé (Bragança) em Julho e consumiu uma área de 14.136 hectares, dos quais cerca de 13.706 são espaços florestais, indica o mesmo documento.

Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais 194 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou igual a 100 hectares.

Estes 195 incêndios consumiram um total de 115.790 hectares de espaços florestais, cerca de 82 por cento do total da área ardida, segundo o último relatório do ICNF.

Da lista dos grandes incêndios fazem também parte os fogos que deflagraram na serra do Caramulo, que na zona de Tondela consumiu 6.841 hectares, e no concelho de Tarouca, onde as chamas afectaram uma área de 6.026 hectares.

Os incêndios florestais provocaram este ano nove mortes, oito dos quais bombeiros.
Lusa/SOL

17 de outubro de 2013

Investigador lança livro sobre incêndio de Armamar que matou 14 bombeiros




O investigador Domingos Xavier Viegas lança no sábado o livro "Cercados pelo fogo em Armamar", no qual relata os acontecimentos associados à tragédia de 1985, durante um incêndio que matou 14 bombeiros daquela corporação.

"Este incêndio teve particular importância para mim, porque me motivou a estudar a temática dos incêndios florestais", disse à agência Lusa o professor catedrático da Universidade de Coimbra, que coordena a equipa do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais.

O acidente ocorreu a 8 de setembro de 1985, dia em que, segundo Xavier Viegas, "morreram 14 bombeiros num só local, ainda por cima todos da mesma corporação (Armamar) e muitos da mesma família".

"Há muitos anos que queria narrar este acidente, mas tive de aprender um bocado, para perceber melhor sobre o assunto", explicou.

Depois de ter publicado dois livros dedicados aos acidentes com vítimas mortais ocorridos nos incêndios florestais de 2003 e 2005, a corporação de Armamar convidou-o a fazer um trabalho sobre este acidente específico de 1985.

"Comecei a trabalhar em 2009, deslocando-me muitas vezes a Armamar, falando com pessoas, sobreviventes, familiares, para contar a história não só do acidente, mas também das pessoas", afirmou.

Embora faltem muitos elementos, foi possível "reconstituir os acontecimentos e encontrar até aspetos comuns entre vários casos e tirar ensinamentos que permitem depois melhorar as coisas".

Segundo Xavier Viegas, no dia 8 de setembro de 1985, aqueles bombeiros "tinham acabado de extinguir uma secção do incêndio e foram chamados pelas pessoas de uma aldeia", onde estava a começar um outro fogo.

"Estavam a dirigir-se para a aldeia, a pé, iam a descer um desfiladeiro e, sem que dessem conta, havia uma frente de fogo perto deles que entrou no desfiladeiro e os apanhou", relatou.

O investigador considerou ser possível, quase 30 anos depois, ainda acontecerem acidentes como este nos incêndios florestais.

Recordou que, ainda há poucos meses, "aconteceu nos Estados Unidos um acidente onde morreram 19 bombeiros e que tem muita semelhança com o acidente" de Armamar, porque "estavam a ir de um sítio para o outro e havia um fogo perto, que acabou por lhes cortar o caminho".

"Estamos a falar de Armamar, Portugal, em 1985, em que os meios eram poucos e equipamentos quase nenhuns, e dos Estados Unidos, em que se passa o contrário, os bombeiros estão bem equipados, bem treinados e, no entanto, continuam a ser surpreendidos por aspetos do comportamento do fogo", acrescentou.

Fonte:

16 de outubro de 2013

Macedo Cavaleiros: Autarcas Submetem Nova Providência Cautelar

Vai ser interposta uma nova providência cautelar para impedir a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.

Os autarcas do distrito de Bragança reuniram ontem, em Alfândega da Fé, e decidiram continuar a recorrer à justiça para impedir a saída do meio aéreo para Vila Real.

A presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé e porta-voz dos autarcas garante que os representantes dos munícipes vão continuar a lutar para impedir que o helicóptero do INEM saia de Macedo de Cavaleiros.

“Tendo a providência cautelar sido indeferida pelo Supremo Tribunal de Justiça vamos agora avançar com uma nova providência cautelar no sentido de enquanto não for julgada a acção principal, onde será tomada a decisão definitiva, não ser retirado o helicóptero de Macedo de Cavaleiros. Também decidimos pedir uma reunião à presidente do INEM, uma vez que há uma alteração dos dirigentes do INEM, queremos também fazer valer os nossos argumentos e até podemos chegar a um acordo e o INEM desistir da ideia inicial de retirar o helicóptero de Macedo de Cavaleiros”, salienta a autarca.   Berta Nunes adianta que a nova acção vai dar entrada em tribunal em breve.“Vai ser muito brevemente, uma vez que neste momento também há alguma urgência neste processo. Como é uma providência cautelar que pode ser assinada por qualquer cidadão e não só pelas autarquias como foi a primeira, nós vamos avançar já com essa providência e depois pretendemos que outros cidadãos interessados possam assinar essa acção popular. Como está prevista uma manifestação para 2 de Novembro vamos contactar os organizadores, para que todos os cidadãos interessados possam subscrever essa acção popular”, acrescenta a edil.

 O objectivo é garantir a permanência do meio aéreo de emergência no distrito de Bragança até à decisão sobre a acção principal interposta pelos autarcas.

Até porque Berta Nunes acredita que o tribunal vai dar razão à população do distrito de Bragança.“O que nós pretendemos com esta providência cautelar é que o helicóptero seja retirado de Macedo antes que seja julgada a acção principal, uma vez que consideramos que na acção principal nos vai ser dada razão. O nosso principal argumento tem a ver com o facto de existirem protocolos, que são contratos que estão assinados, e que neste momento o Ministério da Saúde, o INEM e a Administração Regional de Saúde do Norte estavam a desrespeitar unilateralmente sem sequer terem ouvido os presidentes de Câmara antes de tomar a decisão de retirar o helicóptero”, realça Berta Nunes.

Para a próxima semana está agendada uma nova reunião, para que os novos autarcas que ainda não tomaram posse possam ter uma participação activa neste processo.

Fonte: http://ondalivrefm.net