Olá a todos

Este blog possui gestão privada, não tendo qualquer ligação oficiosa à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar. Todos os textos colocados são da responsabilidade dos seus autores. Todos os comentários feitos, são da responsabilidade de quem os escreve. Faça bom uso deste meio, os colaboradores agradecem.

29 de outubro de 2014

Ambulance Drone



Já dizia o velho ditado para a criatividade que “O Limite é o Céu”, e a este caso aplica-se da mesma forma. Salvar vidas Humanas é a acção mais importante no mundo da Emergência Medica, podendo ser agilizado o processo de sobre maneira com recurso a novas tecnologias!
“O Drone ambulância pode obter um desfibrilhador para um paciente dentro de uma zona de 12 quilómetros quadrados dentro de um minuto. Essa velocidade de resposta aumenta a possibilidade de sobrevivência após uma paragem cardíaca de 8% para 80%.”
É ainda um projecto em início de desenvolvimento, mas sem dúvida um projecto revolucionário e com uma visão que poderá trazer uma agilidade acrescida aos meios de socorro em determinados tipos de ambientes.

Isto porque cada um de nós (população em geral) tem o dever de ajudar o próximo…

Fonte:

Cerva: Bombeiros Organizaram Maior Mass Training SBV do País

Decorreu ontem dia 28 no pavilhão municipal de Cerva aquele que foi até hoje o maior exercício Mass Training de Suporte Básico de Vida realizado em Portugal.

Neste evento, participaram quase 800 formandos, tendo sido administrados ensinamentos básicos de suporte básico de vida por quase 40 formadores.

Na sessão de abertura estiveram presentes várias entidades locais, Carlos Carvalho, presidente da direção dos Bombeiros de Cerva, salientava a importância deste tipo de exercício para uma população que deve estar cada vez mais informada dos procedimentos a usar em caso de paragem respiratória, já o Comandante Distrital de Vila Real, Álvaro Ribeiro, fez questão de salientar que Cerva, tem um corpo de Bombeiros que deve servir de exemplo a muitos outros pelas iniciativas que vão tendo ao longo do ano, iniciativas essas, que por vezes podem salvar vidas.

Rui Alves, presidente da camara de Ribeira de Pena, também fez questão de estar presente neste evento, e na sessão de abertura fez questão de dizer que a camara sempre apoiou e continuara a apoiar todos os corpos de Bombeiros do seu concelho.

A responsável do INEM, enfermeira Isabel Costa, não conseguiu disfarçar a felicidade por estar presente no evento organizado pelo corpo de bombeiros de Cerva juntamente com o INEM.

“É um prazer enorme estar presente naquele que é o maior exercício de Mass Training SBV realizado até hoje em Portugal”, dizia na sessão de abertura.

Tiago Silva, organizador do evento e bombeiro de Cerva, dizia ao final do dia;

“Após 2 meses e alguns dias de puro trabalho, eis que os resultados estão a vista. Dedicação e empenho são as palavras de ordem e o combustível para continuarmos.
Agora o merecido descanso, uma noite para dormir sem preocupações...., pois já amanhã uma nova surpresa começa a ser preparada. Dia 24 de Janeiro de 2015 contamos com a visita de todos novamente a Cerva. É por isto que trabalhamos diariamente.”

De salientar que neste evento além dos formadores do INEM e dos Bombeiros de Cerva, estiveram presentes também formadores dos seguintes corpos de Bombeiros, Bombeiros de Vimioso, Bombeiros de Miranda do Douro, Bombeiros de Ribeira de Pena, Bombeiros Celoricenses, Bombeiros do Juncal, Bombeiros de Sever do Vouga, Bombeiros de Entre-os-Rios, Bombeiros Cabeceirenses e Bombeiros da Cruz Branca Vila Real.

Este evento teve os seguintes apoios:

INEM, município de Ribeira de pena, união freguesias de Cerva e Limões, Juvebombeiro - Núcleo de Cerva e Site BPS Bombeiros para sempre.

10 de junho de 2014

Jovem Bombeiro Aguiarense Desenvolve Aplicação Android Sobre Extintores


Jovem Nuno Santos, Bombeiro em Vila Pouca de Aguiar, desenvolveu uma aplicação para plataformas Android chamada "Extintores". 

Numa tentativa de aumentar o conhecimento acerca da correcta utilização dos agentes extintores, o 

Após aberta a aplicação é possível saber quais os agentes extintores disponíveis, os tipos de extintores, as classes do fogo e o modo de utilização.  

A ideia é dar aos seus utilizadores os conhecimentos antecipados sobre a utilização destes meios para que eles possam ter a maior eficácia possível.

Na opinião de Nuno Santos, a aplicação é ainda o início das possibilidades sendo que o contributo de todos permitirá acrescentar ferramentas à aplicação e dota-la de mais e melhor informação.

O mundo das plataformas móveis está cheio de aplicações para todo o tipo de situações, talvez seja esta uma daquelas que merece ser instalada e utilizada. O conhecimento não ocupa lugar.

Para descarregar a aplicação basta visitarem o link abaixo:



15 de maio de 2014

CODIS Analisa Novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar


O Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Vila Real, Álvaro Ribeiro, foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, e pelo presidente da direção dos Bombeiros Voluntários, José Eduardo Quinteiro, e juntamente com outros dirigentes e técnicos realizaram uma visita de trabalho à obra do Quartel dos Bombeiros que está em execução.


A comitiva pôde verificar in loco o decorrer das obras do novo Quartel dos Bombeiros (a 5 de maio) que começou na área exterior do recinto e, de seguida, foram analisados os diferentes compartimentos deste edifício. Álvaro Ribeiro teceu algumas considerações técnicas relativas ao equipamento. No decorrer da visita, Alberto Machado incumbiu a equipa multidisciplinar que lidera o plano de trabalhos de aprofundar os pormenores técnicos relativos às alterações auscultadas.

O novo Quartel dos Bombeiros envolve verbas na ordem de 1,5 milhões de euros destinadas ao edifício (quatro pisos para aquartelar viaturas, instalar camaratas mistas e outros serviços afetos ao quartel) e arranjos exteriores (pavimentação, parada, espaços verdes, entre outros). A edificação tem uma comparticipação comunitária de 85% através do Programa Operacional de Valorização do Território.

Fonte: http://www.dodouro.com/

13 de maio de 2014

Câmaras Algarvias Reforçam Verba Paga a Bombeiros do Dispositivo de Incêndios

As autarquias algarvias e os bombeiros da região celebram hoje, em Faro, um protocolo para a constituição do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2014, que visa reforçar a comparticipação paga pelo Estado aos bombeiros daquele dispositivo.

Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) adianta que os municípios assumirão um valor diário de 15 euros a 716 Bombeiros, num valor total de 317.760 euros, o que permitirá aos bombeiros da região que integrem o DECIF usufruir de uma compensação correspondente a 60 euros euros por dia e por homem, em vez dos 45 euros pagos pelo Governo.

A AMAL sublinha que a medida pretende combater a dificuldade no recrutamento de bombeiros para o DECIF, uma vez que o Algarve "oferece oportunidades de emprego sazonais no sector turístico com condições remuneratórias mais aliciantes", razão pela qual foi decidido, em reunião realizada há um mês, reforçar o pagamento àqueles profissionais.

A criação deste dispositivo dedicado exclusivamente aos incêndios florestais justifica-se pelo facto de o aumento sazonal da população algarvia, durante o verão, coincidir com "um aumento exponencial de ocorrências no âmbito da proteção e socorro" e com o período "habitualmente mais fustigado pelos incêndios rurais", lê-se no comunicado.

O protocolo de colaboração para a constituição do DECIF 2014 na região do Algarve resulta de uma parceria entre as câmaras municipais da região, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Federação dos Bombeiros do Algarve (FBA) e as entidades detentoras dos corpos de bombeiros.

Fonte: diariodigital

10 de maio de 2014

Bombeiros Querem Controlo de Itinerários de Matérias Perigosas Obrigatório Por Lei

Segundo dados da ANPC, entre 2011 e 2013 foram 59 as ocorrências registadas em Portugal envolvendo viaturas de transporte de matérias perigosas

Bombeiros, transportadores e Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) defenderam hoje, em Santa Maria da Feira, a necessidade de legislação que obrigue as empresas que lidam com matérias perigosas a comunicar os itinerários viários dessas substâncias.

"É muito difícil fazer o controlo do tráfego rodoviário de matérias perigosas", disse José Bismarck, comandante distrital de operações de socorro de Aveiro, acrescentando que “há muitos camiões que vão para todo o país e para Espanha, sem haver controlo sobre o que carregam".

Bismark falava nas II Jornadas Internacionais sobre Matérias Perigosas, numa iniciativa da corporação local de bombeiros - que integra uma das quatro equipas do país especializadas no socorro a desastres com essas substâncias.

"Não há, de facto, uma obrigação de esse transporte ser controlado", disse o comandante distrital, frisando que "é permitido transportar no mesmo veículo produtos que são incompatíveis e isso é uma bomba-relógio".

Margarida Guedes, do Núcleo de Riscos e Alertas da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), revelou que está em curso em Aveiro um projeto-piloto destinado a testar procedimentos que facilitem a partilha dessa informação, mas admitiu que, "mesmo tentando convencer outras entidades da Administração quanto à necessidade de haver essa partilha”, ainda se está “muito longe de ter essa informação".

Durante os trabalhos das jornadas, um motorista especializado no transporte de matérias de risco confirmou a mesma perspetiva, afirmando que "furgões, carrinhas, anda aí tudo e, infelizmente, as leis são um bocadinho brandas, meiguinhas, pelo que as pessoas continuam a facilitar".

Segundo dados da ANPC, entre 2011 e 2013 foram 59 as ocorrências registadas em Portugal envolvendo viaturas de transporte de matérias perigosas, sendo que essas se verificaram com maior incidência nos distritos de Aveiro, Braga, Porto e Setúbal.

Fonte: ionline

Vila Real: Dispositivo de Combate a Incêndios Quer Reduzir Área Ardida

O dispositivo preparado para combater os incêndios este ano, em Vila Real, tem como missão reduzir a área ardida no distrito, que rondou os 20 mil hectares em 2013, disse hoje o comandante distrital.

Álvaro Ribeiro, Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Vila Real, falava na apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para o distrito.

Na época mais crítica de ocorrência de incêndios, que corresponde à fase Charlie (julho, agosto e setembro), Vila Real vai contar com 43 equipas de combate inicial, compostas por um total de 215 bombeiros, bem como nove autotanques.

Nesse período, a GNR coloca em ação 277 militares e 78 viaturas, enquanto o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) disponibiliza 27 equipas de sapadores florestais, com 135 homens.

Vila Real é um dos distritos com maior número de postos de vigia em funcionamento no verão, designadamente 26, onde trabalharão 104 pessoas. Neste território, estarão também disponíveis cinco meios aéreos durante este período.

O objetivo é, segundo Álvaro Ribeiro, fazer "o melhor possível em termos do número de ocorrências ou de ignições e também, naturalmente, a melhor prestação dos combatentes na perspetiva de baixar as áreas ardidas".

Em 2013, arderam 20 mil hectares de floresta e mato no distrito de Vila Real.

O CODIS referiu que Vila Real conta com mais operacionais comparativamente com o ano passado, salientado ainda que se verificou "um rearranjo" de meios pelo território.

"Há uma concentração de autotanques em agosto por ser um mês particularmente difícil no número de ocorrências e a sua simultaneidade que nos obriga a ter meios em reforço", acrescentou.

O responsável salientou que outra grande preocupação se centra "na segurança", salientando a realização de diversas ações de formação e o manual de bolso com regras que foi disponibilizado aos operacionais.

Álvaro Ribeiro revelou ainda que uma das suas preocupações para este ano é a "vegetação exuberante", ou seja, "a grande disponibilidade de biomassa vegetal" nas florestas e matos, em resultado das elevadas precipitações que ocorreram neste inverno.

No entanto, ressalvou as dificuldades em avançar com prognósticos para a época de incêndios, porque considerou que está tudo dependente das condições meteorológicas que se verificarem neste território.

Na área da prevenção, o ICNF efetuou um protocolo com o Regimento de Engenharia de Espinho com vista à abertura de 50 quilómetros de faixas de gestão de combustíveis nas florestas dos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Boticas, Ribeira de Pena e Montalegre.

De acordo com Eduardo Carvalho, do ICNF, este programa com os militares arrancou em abril, esperando-se que os trabalhos estejam concluídos até ao final de junho.

Este responsável referiu ainda que, em 2013, foram realizadas diversas ações de prevenção com incidência na limpeza dos combustíveis junto aos aglomerados populacionais e que foram limpos 250 hectares, recorrendo à técnica do fogo controlado.

Fonte: Noticias ao Minuto

8 de maio de 2014

Incêndios de 2013 Custaram 34,2 Milhões de Euros

No último Verão, os incêndios registados no Caramulo, Picões, Trancoso, Mondim de Basto e Covilhã, nos quais morreram nove pessoas, das quais oito eram bombeiros, representaram danos directos no valor de 34,2 milhões de euros, o correspondente a uma área ardida de 27.918 hectares.

A estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), baseada nos valores declarados pelos municípios, aponta para que, só no incêndio do Caramulo, se tenham registado perdas de 13,9 milhões de euros. Seguiu-se o incêndio de Picões, com danos na ordem dos 10 milhões de euros. 

É aproximadamente o mesmo valor dos danos estimados para o conjunto dos outros três grandes incêndios (Trancoso, Mondim de Basto e Covilhã).

Mas há diferenças a assinalar. No Caramulo, onde as chamas arderam continuamente entre 21 e 30 de Agosto de 2013, os danos decorreram sobretudo da perda de potência florestal, com Tondela a afirmar-se como o município mais afectado.

Já no incêndio de Picões, ocorrido entre 8 e 12 de Julho, destacam-se sobretudo os danos no potencial agrícola (37,9% do total de danos reportados). Aqui Mogadouro foi o município mais afectado.

No conjunto dos três outros grandes incêndios, os danos em infra-estruturas foram estimados em 1,5 milhões de euros.

No conjunto dos fogos, o de Picões foi o que apresentou maior área ardida: correspondendo a 46,9% da totalidade dos cinco incêndios

No total, 982 explorações agrícolas foram afectadas e 1,9 hectares de área agrícola destruídos. O total dos danos na agricultura rondou os 7,7 milhões de euros.

Em termos de edificado, foram afectados 197 edifícios, havendo ainda a reportar cinco pessoas desalojadas.


Fonte: Publico

1 de abril de 2014

Alterações climáticas: Portugal ameaçado por mega-incêndios, vendavais e inundações

O risco de incêndios florestais, em particular mega-incêndios, vai continuar a aumentar em Portugal e sul da Europa, assim como o risco de vendavais. Esta tendência, que ganhou uma forte proporção a partir dos anos 70, devido à acumulação de combustível, mudanças climáticas e eventos meteorológicos, vai estender-se a Portugal, França, Grécia, Espanha, Itália e Turquia.
Por outro lado, as inundações costeiras vão afectar até 5,5 milhões de pessoas no Sul e Norte da Europa, com custos directos que podem atingir os €17 mil milhões. O turismo de Verão no Mediterrâneo – e o turismo de Inverno nas montanhas – irá diminuir com o aumento da temperatura e, no Sul da Europa, as condições de saturação e drenagem associadas às chuvas ficarão restritas a determinados períodos no Inverno e Primavera.
Estas são as quatro principais conclusões do novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas), que se reuniu esta manhã em Yokohama, no Japão, para debater os impactos das alterações climáticas em todo o mundo.
O relatório envolveu o trabalho de milhares de cientistas e peritos, sendo considerado um documento estratégico para fundamentar as políticas climáticas à escala global e de cada um dos países.
A nível global, as quatro principais conclusões aponta os riscos reais, variados e de grande alcance das alterações climáticas, sendo que a incerteza sobre a gravidade dos impactos não é motivo para atrasar a acção. Por outro lado, as comunidades mais pobres e marginalizadas serão as mais atingidas e não há uma solução única de adaptação ao clima que sirva a todos – para alguns impactos não será viável a adaptação.
Principais mensagens do relatório
Num relatório sob o signo do quatro, foram também estas as principais mensagens apresentadas pelo grupo de cientistas. Assim, eles chegaram à conclusão de que o aquecimento da terra e dos oceanos é inequívoco, sendo actualmente motivado pelas alterações climáticas e, em grande parte, causado pela actividade humana.
A compreensão dos cientistas sobre os riscos actuais e emergentes associados às alterações climáticas é cada vez maior, sendo que, por outro lado, os impactos das temperaturas crescentes são profundos sobre o crescimento económico, segurança alimentar, desigualdades económicas, sociais e culturais.
Segundo o IPCC, os países em desenvolvimento e as comunidades rurais tendem a ser os mais atingidos devido aos impactos na produção de alimentos, meios de subsistência e economias locais. Assim, muitas populações de todo o mundo são altamente vulneráveis ​​ao aquecimento global, mesmo que inferior a dois graus em relação aos níveis pré- industriais.
Finalmente, as próximas décadas – até 2040 – correspondem à era da “responsabilidade climática”, e a incerteza não é razão para se atrasar a acção climática. O relatório do segundo grupo de trabalho destaca um número de direções futuras que poderão tomar o desenvolvimento e os impactos das alterações climáticas; as medidas que tomamos agora irão determinar o quão capazes somos de minimizar os cenários mais negativos. É também claro que, no que respeita às alterações climáticas, é mais barato agir já do que adiar.
Europa continua ameaçada
A Europa será um dos continentes mais atingidos pelas alterações climáticas. O Norte da Europa e a zona central do Reino Unido continuarão a ser fortemente afectadas pelas cheias, atingindo mais do dobro dos actuais danos anuais. Considerando os impactos das inundações no crescimento económico, os danos causados ​​pelas cheias na Europa poderão aumentar 17 vezes num cenário de aumento de temperatura de 5,5 ºC.
A Europa é um fornecedor global de alimentos, por isso a segurança alimentar global será afectada pela queda na produtividade relacionada com as alterações climáticas, incluindo doenças e fungos.
O valor das florestas da Europa poderá cair até várias centenas de milhares de milhões de euros, e a incidência de escaravelhos da madeira, fungos e doenças deverá aumentar.
Por outro lado, as temperaturas mais quentes no mar e a acidificação dos oceanos terão impacto nas pescas e indústria do mar.
As alterações climáticas têm afectado e continuarão a afectar todos os aspectos da biodiversidade na Europa, incluindo o tempo de migração de Primavera das aves e a sua época de reprodução. Prevê-se que os habitats adequados para aves nidificantes da Europa se desloquem quase 550 km até o final do século.
Finalmente, até 9% dos mamíferos estão em risco de extinção e até 78% podem ser seriamente ameaçados. Actualmente, uma nova espécie proveniente de locais afastados chega ao Mar Mediterrâneo a cada 4 ou 5 semanas. Esta taxa vai aumentar ao longo do tempo.
O IPCC adverte que é necessária uma redução imediata das emissões de gases de efeito estufa para evitar passar o limite de aquecimento global de 2 graus Celsius, com o qual a União Europeia e todas as outras nações se comprometeram em Copenhaga. A ambição climática europeia não mudou nos últimos cinco anos e sua proposta de 40% das reduções de emissões em 2030 não é uma garantia de que vamos ficar abaixo de um aquecimento de 2 graus Celsius.
Publicado em 31 de Março de 2014.

24 de março de 2014

ANPC Define Norma Técnica de EPI Espaços Naturais

Na norma técnica nº 10 a ANPC define finalmente o que podemos entender e incluir como os equipamentos de combate a incêndios em espaços naturais. Esta norma define quais são equipamentos individuais e colectivos destinados ao suporte das actividades de supressão de incêndios de combustíveis, com ignição e propagação em espaços naturais, onde se incluem os florestais.

Relativamente ao Equipamento de protecção individual a norma define:

1 — Bota Florestal
Descrição:
Bota do tipo 1, classe 1, possui atacadores e ou fechos ignífugos bem como propriedades de isolamento ao calor interior e à degradação pelo mesmo, no mínimo em HI1, para estes itens, conforme a tabela 6 e a tabela 7 do nº 6.3.1. da EN 15090.

O desenho da bota será do tipo C, conforme EN ISO 20345. Normalização: Certificada de acordo com a norma EN 15 090, em vigor.

2 — Capacete Florestal
Descrição:
Equipamento de proteção da cabeça, utilizado no combate aos incêndios em espaços naturais, deve obedecer às seguintes características:
a) Fabricado em material sólido que garante a resistência ao fogo e calor radiante;
b) Incluir um sistema interior absorvente de impactos;
c) Possuir um sistema de fixação facilmente ajustável a vários tamanhos de cabeça;
d) Possuir refletores da alta visibilidade;
e) Permitir visão periférica superior a 105 graus, para cada lado;
f) Poder adaptar óculos de proteção contra corpos sólidos e líquidos, que impeçam a penetração de fumos e tenham propriedades anti embaciantes.
Normalização:  Cumprir com os requisitos estabelecidos no pr EN 16471 – Capacetes para o combate a incêndios em espaços naturais.

3 — Capuz de Proteção Florestal (Cogula)
Equipamento que confere proteção contra o fogo e calor à cabeça, região cervical e parte superior dos ombros, sem reduzir o campo de visão ou interferir com a respiração, devendo permitir o uso dos óculos do capacete de proteção e a utilização de equipamentos de comunicações, devendo obedecer às seguintes características:
a) Constituído por material ignífugo;
b) Apresentar costuras em fio ignífugo;
c) Cor Pantone Azul Medieval – 19 3933 TP.
Normalização: Certificada de acordo com a norma EN 13911 em vigor.

4 — Luvas de Combate a Incêndios Florestais
Equipamento que confere proteção às mãos e punho contra o fogo, o calor e outros riscos físicos, devendo obedecer às seguintes características:
a) Constituído por 5 dedos, cano comprido e sistema de aperto e ajuste;
b) Fabricadas com materiais e fios ignífugos.
Normalização: Certificada de acordo com a norma EN 659 em vigor

5 — Fato de Proteção Florestal (Calça e Dólman)
Equipamento a ser utilizado no combate a incêndios em espaços naturais que confere proteção ao corpo do utilizador, com exceção da cabeça, mãos e pés, compatível com os equipamentos e dispositivos, especialmente a extremidade das mangas com as luvas e a extremidade das calças com as botas, devendo obedecer às seguintes características:

a) Constituído por duas peças: Calça e Dólman;
b) Confecionado com material e fio ignífugo;
c) Possuir reforços nos ombros, cotovelos, joelhos, entre pernas (bipartido);
d) O casaco terá sistema de fecho de correr colocado desde a extremidade inferior até à linha do colarinho, protegido por uma aba que o acompanha em toda a sua extensão;
e) Todos os bolsos devem ter aberturas externas, construídos totalmente do mesmo material exterior e apresentar um sistema de fecho coberto com pala de proteção em toda a sua largura;
f) Possui proteção que circula o pescoço com um sistema de fecho, ao nível da gola, a qual deve permanecer fechada e na posição vertical quando ajustada para operações de combate.
g) Possui material retrorrefletor e fluorescente de alta visibilidade, cinza e amarelo lima, circundando o tronco, as pernas e os braços.
h) Ter colocado na parte superior das costas, um sistema DRS para resgate, que deverá ser ligado a um reforço colocado na zona das omoplatas, axilas e parte superior do tórax;
Normalização: Certificado de acordo com a norma EN 15614 em vigor.

6 – Camisola Interior.
Equipamento a ser utilizado em combate a incêndios em espaços naturais que confere proteção contra o calor, em conjunto com o fato de proteção individual, é confecionado em material e fio ignífugo, devendo obedecer às seguintes características:

a) Constituída por quatro partes sendo frontal, dorsal e as mangas compridas;
b) Bainhas com dupla costura
c) Colarinho redondo de 2 cm no mesmo material mas em sentido contrário;
d) Punhos de 5 cm no mesmo material mas em sentido contrário;
a) Cor PANTONE - Azul Medieval- 19-3933TP.

A nova norma introduz também uma mochila de sobrevivência a que deram o nome de Equipamentos de Sustentabilidade Individual. A mesma mochila é constituída dos seguintes elementos:

1. Mochila de combate

Equipamento versátil que permita acoplar ou remover facilmente diferentes tipos de bolsas, com as seguintes características:
a) Possui arnês com precintas ajustáveis e confortáveis;
b) Possui precinta de fixação na zona do peito, com engate rápido;
c) Possui bolsa de transporte, na zona lombar, com as dimensões de
(203x203x76) mm;
d) Possui bolsas laterais para colocação de acessórios;
e) As mochilas, em vazio, não podem ultrapassar 800gr;
f) Têm faixas refletoras que permitem o visionamento noturno.

2. Sistema de hidratação para mochila de combate
Sistema de hidratação compatível com a mochila de combate que permita uma acoplação rápida ao arnês da mochila e possuir as seguintes características:
a) Deve ter uma capacidade de 3 litros.
b) Deve possuir um revestimento em neoprene, incluindo o tubo, para permitir manter a temperatura da água.
c) O bico na extremidade do tubo deve evitar a entrada de poeiras e lixos e possuir uma tampa de proteção.
d) Deve possuir uma faixa refletora no sentido longitudinal.

3. Fire Shelter

Equipamento de sobrevivência transportado à cintura do bombeiro que, desdobrado, toma a forma de uma tenda para proteção individual contra o calor radiado. O abrigo de fogo deve ser fabricado em camadas de folhas de alumínio, silicone tecido e fibra de vidro, ou outras que garantam a proteção contra o calor radiado pelo fogo, como estabelecido na norma NFES 2710. Quando aberto, deve ter aproximadamente as
seguintes medidas: 218.44 cm de comprimento; 78.74 cm de largura; 39.37 cm de altura. Deve apresentar a forma semelhante à de um monte.

Quando fechado, deve ter aproximadamente as seguintes medidas: 21.59 cm comprimento; 13.97 cm de largura; 10.16 cm de altura.

A bolsa de transporte deve estar, preparada para acoplar aos cinturões de combate. Terá de ser construído, de acordo com as especificações do Serviço Florestal USDA de abril de 2006 e desenhado MTDC100 rev. B 11 -03-2003.

Normalização: Certificado de acordo com a norma NFES 2710 em vigor.

4. Lanterna individual (para capacete com suporte)

Lanterna que permita a sua utilização fixa ou amovível e possuir ainda:
a) Sistema de projeção fluxo luminoso de elevada intensidade;
b) Autonomia até 4 horas seguidas em trabalho;
c) Ser à prova de água e de pó e resistente a impactos possuindo cobertura em
borracha para absorção de choques em caso de queda;
d) O peso não poderá exceder 220 gramas;
e) Possuir suporte que permita acoplar a lanterna ao capacete florestal.

5 Máscara de Evacuação


Máscara de oxigénio químico que permite num incêndio florestal a evacuação para uma zona segura em caso de emergência conferindo proteção das vias respiratórias ao seu utilizador. Compreende um cartucho de KO2 (dióxido de potássio) e possui uma autonomia mínima de 6 minutos, dependendo das condições de utilização. É embalada a vácuo num saco aluminizado que permite preservar as suas características de desempenho. Possui uma bolsa para transporte à cintura. O seu peso não deve ultrapassar os 800g.


6. Máscara de partículas

Equipamento de proteção contra as queimaduras da face e pescoço, com o benefício adicional, de obstruir e reduzir a inalação do fumo e partículas. Construída em material ignífugo, que mantém a bolsa de ar no interior da máscara, sobretudo, à frente da boca e do nariz. Forro em fibra têxtil poliacrilonitrila (PAN), absorvente que retém a transpiração. Interior, com um orifício central de ventilação permitindo facilmente a renovação de ar, impedindo a acumulação de CO2. Tecido altamente resistente ao fogo, sem encolher e sem se decompor a temperaturas médias de 1400 ºC, mesmo por períodos de tempo prolongados. Com uma faixa refletora, para visibilidade noturna. Deve possuir sistema de segurança de filtros e arnês de encaixe. O seu peso, não pode exceder os 115 gramas.
   
      6.A. Filtro para máscara de partículas
Equipamento com dimensões apropriadas, à máscara de partículas e ter elástico de fixação. Ser ajustável ao nariz e ter capacidade de filtrar partículas, poeiras e gases provenientes de combustão de materiais orgânicos.

Os equipamentos de combate sapador foram também inseridos nesta norma e incluem:

1. Enxada-ancinho (Macleod)
Com parafuso para rápida substituição da lâmina, com cabo 124 cm. Mod. C + C – tool.

2. Enxadão (Pulaski)
Com cabo de madeira de 36” polegadas (1p=2,5401 cm). Mod CTC – P.

3. Foição
Com lâmina de 12”, cabo curvo. Mod. CTC – P.

4. Pá
Pá florestal com cabo em madeira de 137 cm, lâmina em aço temperado de 12”, resistente ao uso em solo argiloso e rochoso (1p=2,5401 cm).

5. Ancinho
Com 4 dentes triangulares em corte e cabo de madeira de 52” (1p=2,5401 cm).

6. Batedor/Abafador
Com cabo de madeira de 152 cm.

7. Gorgui
Ferramenta multiusos MOD 2


Para os equipamentos de utilização colectiva foram mencionados os seguintes:

1. Agulhetas
Agulhetas com punho e válvula de abertura e fecho, para utilização com regulador de caudal em jacto/chuveiro, com posição de auto limpeza, equipada com destrocedor e devidamente certificadas conforme EN 15182 – 1,2,3,4:
a) Agulhetas com ligação Storz D e caudal mínimo igual ou inferior a 50 litros/minuto e máximo até 250 litros/minuto;
b) Agulhetas com ligação Storz C e caudal até 500 litros/minuto.

2. Lanços de Mangueira Flexível
Lanços de mangueira flexível, com uniões Storz em liga leve, quatro capas, proteção exterior, suportando uma pressão máxima de trabalho superior a 16 bar e uma pressão de rotura mínima de 50 bar, devidamente certificadas:
a) Lanços DN25, com 20 metros cada e uniões Storz D;
b) Lanços DN38, com 20 metros cada e uniões Storz C.

3. Malotes de Transporte de Mangueiras
Construídos em material flexível com capacidade para 2 lances DN25 com 20 metros cada, transportados às costas por meio de precintas tipo mochila.

4. Motosserra e Mochila para Transporte
Motosserra de corrente com 500 mm com motor térmico igual ou superior a 4 kw e respetivo equipamento de proteção (EPI) - (capacete, óculos, auriculares, luvas e perneiras/calças) e respetiva mochila de transporte.

5. Extintores Dorsais
Equipamento transportado individualmente no dorso cuja capacidade não excede os 20 litros de água, com ou sem retardante.

6. Pinga Lume ou Equivalente
Em depósito cilíndrico de metal leve com elevada resistência a altas temperaturas e capacidade mínima de 1 litro de combustível.


Foram ainda mencionados como "Equipamento Diverso" os seguintes acessórios:

 Disjuntores CxD;
 Adaptadores/redutores CxD;
 Chaves de boca-de-incêndio;
 Chaves para Storz AxBxC;
 Chaves para Storz CxD;
 Chaves de marco de água;
 Chaves de portinhola;
 Extintores de 6 quilos de pó químico ABC.

17 de março de 2014

Cem Mil Euros para Equipar Metade dos Bombeiros do Alto Tâmega


A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega vai aplicar cerca de 100 mil euros na aquisição de equipamento de proteção individual para combate a incêndios, para distribuir por metade dos bombeiros das 10 corporações desta região.


O anúncio do concurso público para aquisição deste equipamento foi publicado hoje, em Diário da República (DR).

O presidente da Federação dos Bombeiros de Vila Real, Fernando Queiroga, disse à agência Lusa que este fardamento, que abrange botas, calças, cógula, casaco, capacete ou luvas, é uma das "maiores necessidades" identificadas para os voluntários de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.

O responsável explicou que, através deste concurso público lançado pela CIM do Alto Tâmega, vão ser equipados metade dos bombeiros de cada uma das 10 corporações que se espalham por estes seis concelhos.

O valor base do concurso público é de 104 mil euros.

Fernando Queiroga espera que o novo fardamento esteja disponível para os bombeiros local antes do início da época de incêndios 2014, que arranca em meados de maio.

Trata-se de uma iniciativa que está a decorrer em todo o país, mas cujo processo se encontra um pouco mais atrasado no Alto Tâmega, porque, após a separação dos municípios que integravam a CIM de Trás-os-Montes, foi necessário proceder a um novo concurso público.

A CIM de Trás-os-Montes deu origem às CIM do Alto Trás-os-Montes e Alto Tâmega.

O responsável salientou que este equipamento cumpre as exigências impostas para o fardamento dos bombeiros.

"Em tempos houve uma entrega do então governo civil de material, mas que era fraco e não tinha condições de segurança", referiu.

E, segundo acrescentou, algumas das "situações verificadas no verão passado não teriam sido, pelo menos tão graves, se os bombeiros já dispusessem deste equipamento".

Fernando Queiroga disse ainda que, o encontro que vai decorrer no sábado, em Santarém, com o ministro da Administração Interna, vai ser aproveitado para reivindicar ajuda para a aquisição dos restantes 50% de material necessário para abranger a totalidade dos voluntários.

"Temos já a garantia que até vai aumentar a verba para equipamentos dos nossos bombeiros", salientou.

O responsável referiu ainda que "outra grande carência" das corporações locais é a nível das viaturas de combate a incêndios, já que muitas das existentes possuem mais de 20 anos e já não dão resposta às necessidades.

Por isso mesmo, os bombeiros vão também reivindicar ao ministro Miguel Macedo ajuda para a aquisição de novos carros.

"A ver se é possível arranjar alguma gaveta nos fundos comunitários para equipar os nossos corpos de bombeiros", sublinhou.

PLI // JAP

Fonte: Noticias Ao Minuto/Lusa