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15 de maio de 2014

CODIS Analisa Novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar


O Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Vila Real, Álvaro Ribeiro, foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, e pelo presidente da direção dos Bombeiros Voluntários, José Eduardo Quinteiro, e juntamente com outros dirigentes e técnicos realizaram uma visita de trabalho à obra do Quartel dos Bombeiros que está em execução.


A comitiva pôde verificar in loco o decorrer das obras do novo Quartel dos Bombeiros (a 5 de maio) que começou na área exterior do recinto e, de seguida, foram analisados os diferentes compartimentos deste edifício. Álvaro Ribeiro teceu algumas considerações técnicas relativas ao equipamento. No decorrer da visita, Alberto Machado incumbiu a equipa multidisciplinar que lidera o plano de trabalhos de aprofundar os pormenores técnicos relativos às alterações auscultadas.

O novo Quartel dos Bombeiros envolve verbas na ordem de 1,5 milhões de euros destinadas ao edifício (quatro pisos para aquartelar viaturas, instalar camaratas mistas e outros serviços afetos ao quartel) e arranjos exteriores (pavimentação, parada, espaços verdes, entre outros). A edificação tem uma comparticipação comunitária de 85% através do Programa Operacional de Valorização do Território.

Fonte: http://www.dodouro.com/

13 de maio de 2014

Câmaras Algarvias Reforçam Verba Paga a Bombeiros do Dispositivo de Incêndios

As autarquias algarvias e os bombeiros da região celebram hoje, em Faro, um protocolo para a constituição do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2014, que visa reforçar a comparticipação paga pelo Estado aos bombeiros daquele dispositivo.

Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) adianta que os municípios assumirão um valor diário de 15 euros a 716 Bombeiros, num valor total de 317.760 euros, o que permitirá aos bombeiros da região que integrem o DECIF usufruir de uma compensação correspondente a 60 euros euros por dia e por homem, em vez dos 45 euros pagos pelo Governo.

A AMAL sublinha que a medida pretende combater a dificuldade no recrutamento de bombeiros para o DECIF, uma vez que o Algarve "oferece oportunidades de emprego sazonais no sector turístico com condições remuneratórias mais aliciantes", razão pela qual foi decidido, em reunião realizada há um mês, reforçar o pagamento àqueles profissionais.

A criação deste dispositivo dedicado exclusivamente aos incêndios florestais justifica-se pelo facto de o aumento sazonal da população algarvia, durante o verão, coincidir com "um aumento exponencial de ocorrências no âmbito da proteção e socorro" e com o período "habitualmente mais fustigado pelos incêndios rurais", lê-se no comunicado.

O protocolo de colaboração para a constituição do DECIF 2014 na região do Algarve resulta de uma parceria entre as câmaras municipais da região, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Federação dos Bombeiros do Algarve (FBA) e as entidades detentoras dos corpos de bombeiros.

Fonte: diariodigital

10 de maio de 2014

Bombeiros Querem Controlo de Itinerários de Matérias Perigosas Obrigatório Por Lei

Segundo dados da ANPC, entre 2011 e 2013 foram 59 as ocorrências registadas em Portugal envolvendo viaturas de transporte de matérias perigosas

Bombeiros, transportadores e Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) defenderam hoje, em Santa Maria da Feira, a necessidade de legislação que obrigue as empresas que lidam com matérias perigosas a comunicar os itinerários viários dessas substâncias.

"É muito difícil fazer o controlo do tráfego rodoviário de matérias perigosas", disse José Bismarck, comandante distrital de operações de socorro de Aveiro, acrescentando que “há muitos camiões que vão para todo o país e para Espanha, sem haver controlo sobre o que carregam".

Bismark falava nas II Jornadas Internacionais sobre Matérias Perigosas, numa iniciativa da corporação local de bombeiros - que integra uma das quatro equipas do país especializadas no socorro a desastres com essas substâncias.

"Não há, de facto, uma obrigação de esse transporte ser controlado", disse o comandante distrital, frisando que "é permitido transportar no mesmo veículo produtos que são incompatíveis e isso é uma bomba-relógio".

Margarida Guedes, do Núcleo de Riscos e Alertas da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), revelou que está em curso em Aveiro um projeto-piloto destinado a testar procedimentos que facilitem a partilha dessa informação, mas admitiu que, "mesmo tentando convencer outras entidades da Administração quanto à necessidade de haver essa partilha”, ainda se está “muito longe de ter essa informação".

Durante os trabalhos das jornadas, um motorista especializado no transporte de matérias de risco confirmou a mesma perspetiva, afirmando que "furgões, carrinhas, anda aí tudo e, infelizmente, as leis são um bocadinho brandas, meiguinhas, pelo que as pessoas continuam a facilitar".

Segundo dados da ANPC, entre 2011 e 2013 foram 59 as ocorrências registadas em Portugal envolvendo viaturas de transporte de matérias perigosas, sendo que essas se verificaram com maior incidência nos distritos de Aveiro, Braga, Porto e Setúbal.

Fonte: ionline

Vila Real: Dispositivo de Combate a Incêndios Quer Reduzir Área Ardida

O dispositivo preparado para combater os incêndios este ano, em Vila Real, tem como missão reduzir a área ardida no distrito, que rondou os 20 mil hectares em 2013, disse hoje o comandante distrital.

Álvaro Ribeiro, Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Vila Real, falava na apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para o distrito.

Na época mais crítica de ocorrência de incêndios, que corresponde à fase Charlie (julho, agosto e setembro), Vila Real vai contar com 43 equipas de combate inicial, compostas por um total de 215 bombeiros, bem como nove autotanques.

Nesse período, a GNR coloca em ação 277 militares e 78 viaturas, enquanto o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) disponibiliza 27 equipas de sapadores florestais, com 135 homens.

Vila Real é um dos distritos com maior número de postos de vigia em funcionamento no verão, designadamente 26, onde trabalharão 104 pessoas. Neste território, estarão também disponíveis cinco meios aéreos durante este período.

O objetivo é, segundo Álvaro Ribeiro, fazer "o melhor possível em termos do número de ocorrências ou de ignições e também, naturalmente, a melhor prestação dos combatentes na perspetiva de baixar as áreas ardidas".

Em 2013, arderam 20 mil hectares de floresta e mato no distrito de Vila Real.

O CODIS referiu que Vila Real conta com mais operacionais comparativamente com o ano passado, salientado ainda que se verificou "um rearranjo" de meios pelo território.

"Há uma concentração de autotanques em agosto por ser um mês particularmente difícil no número de ocorrências e a sua simultaneidade que nos obriga a ter meios em reforço", acrescentou.

O responsável salientou que outra grande preocupação se centra "na segurança", salientando a realização de diversas ações de formação e o manual de bolso com regras que foi disponibilizado aos operacionais.

Álvaro Ribeiro revelou ainda que uma das suas preocupações para este ano é a "vegetação exuberante", ou seja, "a grande disponibilidade de biomassa vegetal" nas florestas e matos, em resultado das elevadas precipitações que ocorreram neste inverno.

No entanto, ressalvou as dificuldades em avançar com prognósticos para a época de incêndios, porque considerou que está tudo dependente das condições meteorológicas que se verificarem neste território.

Na área da prevenção, o ICNF efetuou um protocolo com o Regimento de Engenharia de Espinho com vista à abertura de 50 quilómetros de faixas de gestão de combustíveis nas florestas dos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Boticas, Ribeira de Pena e Montalegre.

De acordo com Eduardo Carvalho, do ICNF, este programa com os militares arrancou em abril, esperando-se que os trabalhos estejam concluídos até ao final de junho.

Este responsável referiu ainda que, em 2013, foram realizadas diversas ações de prevenção com incidência na limpeza dos combustíveis junto aos aglomerados populacionais e que foram limpos 250 hectares, recorrendo à técnica do fogo controlado.

Fonte: Noticias ao Minuto

8 de maio de 2014

Incêndios de 2013 Custaram 34,2 Milhões de Euros

No último Verão, os incêndios registados no Caramulo, Picões, Trancoso, Mondim de Basto e Covilhã, nos quais morreram nove pessoas, das quais oito eram bombeiros, representaram danos directos no valor de 34,2 milhões de euros, o correspondente a uma área ardida de 27.918 hectares.

A estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), baseada nos valores declarados pelos municípios, aponta para que, só no incêndio do Caramulo, se tenham registado perdas de 13,9 milhões de euros. Seguiu-se o incêndio de Picões, com danos na ordem dos 10 milhões de euros. 

É aproximadamente o mesmo valor dos danos estimados para o conjunto dos outros três grandes incêndios (Trancoso, Mondim de Basto e Covilhã).

Mas há diferenças a assinalar. No Caramulo, onde as chamas arderam continuamente entre 21 e 30 de Agosto de 2013, os danos decorreram sobretudo da perda de potência florestal, com Tondela a afirmar-se como o município mais afectado.

Já no incêndio de Picões, ocorrido entre 8 e 12 de Julho, destacam-se sobretudo os danos no potencial agrícola (37,9% do total de danos reportados). Aqui Mogadouro foi o município mais afectado.

No conjunto dos três outros grandes incêndios, os danos em infra-estruturas foram estimados em 1,5 milhões de euros.

No conjunto dos fogos, o de Picões foi o que apresentou maior área ardida: correspondendo a 46,9% da totalidade dos cinco incêndios

No total, 982 explorações agrícolas foram afectadas e 1,9 hectares de área agrícola destruídos. O total dos danos na agricultura rondou os 7,7 milhões de euros.

Em termos de edificado, foram afectados 197 edifícios, havendo ainda a reportar cinco pessoas desalojadas.


Fonte: Publico