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12 de março de 2010

Guerra Aberta

BV Vila Pouca de Aguiar Em Guerra Aberta Com a Autarquia

A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar deixou de pagar o apoio mensal que dava aos Bombeiros, no âmbito de um protocolo. O presidente da corporação, e ex-candidato à Câmara, diz que é retaliação política. O executivo camarário não presta declarações sobre a polémica, mas o Semanário TRANSMONTANO sabe que alegará que foi a corporação que quebrou o protocolo.

Desde o mês de Setembro do ano passado que os Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar não recebem os cerca de 5.500 euros mensais que a Câmara Municipal lhes pagava no âmbito de um protocolo de 1993. Em troca da quantia, além de acções no âmbito da protecção civil e da prestação de socorro às populações, os bombeiros cediam também à autarquia um pavilhão desportivo.

No entanto, há cerca de seis meses que a Câmara não transfere o valor em causa. E nem o voltará a fazer, uma vez que o protocolo já foi denunciado em reunião de Câmara. O presidente dos Bombeiros, José Quinteiro, não se conforma, e garante que se trata de “retaliação política”, por ter sido candidato pelo PS nas últimas autárquicas. No entanto, o Semanário TRANSMONTANO sabe que a autarquia alegará que foram os Bombeiros a quebrar o protocolo, ao terem deixado de abastecer água a algumas populações quinze dias antes das eleições.

“Só deixamos de abastecer, de 20 a 30 de Setembro, porque tínhamos o carro avariado. A Câmara entendeu que era retaliação política, boicote, mas não foi nada disso”, garante Quinteiro, revelando que até chegou a mandar para a Câmara as facturas da reparação do veículo, para provar que o carro esteve mesmo avariado e que o facto nada teve a ver com questões políticas.

No entanto, o documento parece não ter convencido o executivo, que continuou a não transferir a verba. Entretanto, Câmara e Bombeiros já reuniram, mas não houve consenso. “Eles queriam que apresentássemos um projecto onde disséssemos o que poderíamos fazer pela protecção civil no concelho, mas eu entendi isso como uma ingerência da parte deles”, disse José Quinteiro, que está na direcção dos Bombeiros há sete anos. A próxima direcção será eleita em Janeiro próximo.

“Eu só quero ver se um dia há um incêndio e não há dinheiro para gasóleo!”, alerta o dirigente da corporação, lembrando que agora terá que fazer uma gestão apertada do “pé de meia” conseguido nestes anos. O executivo não quis comentar a polémica, segundo disse, ao Semanário TRANSMONTANO, fonte do gabinete de comunicação da autarquia.

Fonte: Semanário Transmontano

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