Vivemos, hoje, numa era conturbada. Que clama por uma sempre presente, hic et nunc (e mais que nunca), associação de bombeiros capaz de responder eficazmente aos problemas bem próprios do nosso tempo.
Problemas esses que a todo o tempo vão surgindo na nossa sociedade e requerendo uma acção pronta e eficaz, por parte dos bombeiros. Bombeiros esses que são vistos, por um lado, por uns, como aqueles que desenvolvem uma acção solidária, profícua, responsável e responsabilizante. Mas vistos, concumitantemente, por outros como uma associação incapaz de responder aos problemas levantados. Ou por falta de meios ou preparação, ou ainda (e neste caso mais grave), pela sobrevalorização de interesses pessoais e de mero entretenimento prodígio em deterimento dos interesses colectivos, designadamente desta associação. Pondo, assim, em risco, por vezes o bom desempenho e desenvolvimento da corporação e o caluniar do seu nome, por parte daquelas vozes críticas que, apesar de tudo, nem sempre estão errados.
Fica a questão: A qual das vozes estamos nós a dar crédito?
Texto: Gil Gonçalves a 10.10.2008
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