Olá a todos

Este blog possui gestão privada, não tendo qualquer ligação oficiosa à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar. Todos os textos colocados são da responsabilidade dos seus autores. Todos os comentários feitos, são da responsabilidade de quem os escreve. Faça bom uso deste meio, os colaboradores agradecem.

1 de maio de 2013

Vila Real Com 1600 Homens e Cinco Meios Aéreos Para Combate a Incêndios


Apesar das restrições orçamentais, o distrito de Vila Real conseguiu garantir para este verão um dispositivo de combate a incêndios semelhante ao do ano passado, composto por cerca de 1600 homens, 265 viaturas e cinco meios aéreos. 

O dispositivo de combate a incêndios de 2013 para o distrito de Vila Real foi apresentado ontem, em conferência de imprensa. 

"Apesar das restrições orçamentais nós conseguimos manter um dispositivo igual ao do ano anterior", afirmou o comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Carlos Silva. 

Na fase charlie, a mais crítica em termos de ocorrência de incêndios florestais e que decorre entre 01 de Julho e 30 de Setembro, vão estar empenhados 265 meios terrestres e 1662 homens, desde bombeiros, militares da GNR, polícias e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). 

No distrito vão estar também cinco meios aéreos, compostos por três helicópteros de ataque inicial sedeados em Vila Real, Vidago e Ribeira de Pena e mais dois aviões anfíbios, que partirão do Centro de Meios Aéreos (CMA) de Vila Real. 

Já a partir de 15 de Maio, na fase bravo, o distrito conta com o reforço de 1568 homens e 265 viaturas, três helicópteros (dois de ataque inicial e um de ataque ampliado) e entram em funcionamento cinco postos de vigia. 

Durante o verão, a GNR coloca em funcionamento 26 postos de vigia, a quem cabe a detecção precoce das ocorrências. 

A Guarda empenha 262 militares neste dispositivo, a PSP quatro agentes, o ICNF 146 funcionários e as 27 corporações de bombeiros 1250 voluntários. 

Carlos Silva garantiu que este dispositivo "é capaz de responder a todas as solicitações" e salientou que "o sucesso no combate aos incêndios depende muito do comportamento dos cidadãos". 

Este ano registaram-se alguns pequenos incêndios que, na sua maioria, estão ligados à gestão de combustíveis para a pastorícia, tendo ocorrido essencialmente em Alijó, Boticas, Montalegre, Chaves e Vila Pouca de Aguiar. 

Segundo o capitão Eduardo Lima, da GNR de Vila Real, em 2012 foram registadas 2107 ocorrências no distrito que queimaram 6566 hectares. 

Do total de ocorrências verificadas no ano passado, a Guarda validou 1804, das quais 1272 dizem respeito a incêndios florestais, 215 a reacendimentos e 194 falsos alarmes. 

Relativamente aos incêndios florestais, os militares apuraram que 629 foram provocados por queimadas para renovação de pastagens e limpeza dos solos e 428 foram provocados por acções intencionais/vandalismo. 

Em 2012, a GNR identificou 181 suspeitos de incêndios florestais (132 negligentes e 49 dolosos), tendo detido sete pessoas. 

Os militares levantaram ainda 154 autos de contra-ordenação, a maior parte dos quais relacionados com o uso indevido do fogo e não limpeza de combustíveis. 

Por sua vez, Eduardo Carvalho, do ICNF, referiu que, no ano passado e com a ajuda dos sapadores florestais, foi feita a gestão de combustíveis em 800 hectares do distrito, dos quais 270 com recurso à técnica do fogo controlado. 

Já para 2013 foi, segundo o responsável, aprovada a rede primária que vai ser executada no distrito. Esta rede corresponde a uma faixa de 125 metros de largura que será estrategicamente colocada em cumeadas, áreas agrícolas ou linhas de água, com o objectivo de ajudar na contenção ou extinção dos fogos. 

No total, serão implementados sete mil hectares no distrito desta rede primária, que é financiada pelo ProDeR.

Fonte: agroportal

Nenhum comentário:

Postar um comentário